EUROPEAN TOUR DATES
Mon 21st April - Lisbon, Coliseum Tue 22nd April - Porto, Coliseum Em prantos desde terça, quando vi a data dos concertos em Portugal. Perdão, quando vi a data dos concertos para os Portuenses e Lisboetas. Não sei se me recomponho.quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Paragem respiratória
ARTE-NABA
Cogitações avulsas de uma esquerdina 2
Cogitações avulsas de uma esquerdina
domingo, 27 de janeiro de 2008
Lullaby de Domingo
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Bufogenia
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
estou a viver uma grande crise existencial!!
*Desconheço de todo o artista, mas gostei.
Na segunda-feira ri e quase me matei
N.B.-Este não é um blog necessariamente socialista.*
Note-se que também não é - e aqui não o é assumidamente - um blog adepto da social democracia madeirense. Portanto, estamos na dúvida se pertencemos efectivamente à (concepção de) Madeira que por aí circula: nova, velha ou até assim assim. A única certeza que temos é a seguinte: não pertencemos a máfias. Quer seja no 'bom' ou no 'mau' sentido.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Do que é que preciso? Que desapareça!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Dentes, para que vos quero?
Desta vez, para além do pesadelo que consegui obter quando desesperadamente insistia adormecer, acordei com profundas olheiras, ou melhor, com um aspecto de caixão à cova. Pouco falei durante a manhã (mas isso também é já um hábito meu!).
Entretanto, das leituras nocturnas que fui fazendo, quero partilhar e deixar este pequeno excerto:
“ Quem não tem dentes também não tem dor de dentes. E como disse o herói da conhecida peça Papo Furado, nunca houve um filósofo que pudesse aguentar com paciência uma dor de dentes. Além do mais, os dentes são também instrumentos de vingança, como diz o Deuteronômio: olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé. Dentes são desprezados pelos ditadores. Lembra-se do que Hitler disse para Mussolini sobre um novo encontro com Franco? Prefiro arrancar quatro dentes. Você teme estar na situação do herói daquela peça Tudo legal se no fim ninguém se ferra – sem dentes, sem gosto, sem tudo.
Conselho: ponha os dentes novamente e morda. Se a dentada não for boa, dê murros e pontapés.”
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
"Ah, o vício das palavras.
domingo, 20 de janeiro de 2008
Lullaby de Domingo
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
há cada uma!
“A professora quando tira o casaco fica menos simpática!”
Não demonstrei interesse e até esbocei um sorriso, mas na realidade aquela afirmação deixou-me pensativa…
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Superbia, avaratia, luxuria*
No topo do seu auto-retrato distorcido encontra a lista que encara como O troféu da sua vida. Nasceu para aquilo, gabava-se à boca cheia; apercebera-se do seu grande talento para a conquista enquanto gatinhava, situação que se recusou abandonar verdadeiramente ao longo da existência. Pedir, implorar era algo natural para o fim maior que era a sedução. E encontrava conforto nesta justificação. Para si, era a explicação plausível, aceitável para os seus miolos azedos. Por vezes tentava ser decente, mas considerava a empreitada algo difícil, quase impossível de concretizar. Espantava-se quando lhe apontavam que o sorriso não era genuíno.
Articulava meia dúzia de frases feitas com a convicção da sua eloquência. Nunca gaguejava, mas por vezes calava-se, em jeito de birra - não, birra nunca, isso era coisa de crianças, não para si, só os outros tinham birras. Este ser superior tinha momentos de circunspecção, de interior recolhimento para aguentar o vómito que lhe invadia a boca nos raros momentos de auto-iluminação. Quando se olhava no espelho via a figura perfeita. No corpo velho, enrugado e com as peles soltas que não cabiam no seu reflexo, só via a juventude há muito perdida. Dizia que a hesitação e incertitude da sintaxe reflectiam a erudição que não permitia respostas imediatas, sem um pensamento prévio acerca do assunto: "porque há temas e temas e só os incautos dizem as coisas sem pensar".
* quid pro quo: título de WOAB, ambas temos inclinação para outros idiomas.
A foto é de Philippe Halsman, 1951
Foto de Jim Arnold
domingo, 13 de janeiro de 2008
Lullaby de Domingo
sábado, 12 de janeiro de 2008
Pérolas a porcos
Repugnâncias
Olha-as maliciosamente.
Nojo. Náusea.
Nitidamente à caça, a besta. E elas, que lhe conhecem a mão leve para o peso nos outros, observam-lhe, estupefactas, a destreza e displicência nas aproximações. Horrorosamente despreocupado, sem consciência que lhe pese.
Incrivelmente, outras mulheres sorriem, como se lhe desconhecessem a incapacidade para ser verdadeiramente gente, o hábito de se esconder perante a omnipotência do aspecto, do peso físico, da vantagem insuflada. São poucos os que lhe censuram a cobardia e manifestam o desprezo por estar ali, daquela maneira, nitidamente à caça da próxima descompressora para as frustrações de cérebro pequenino, minúsculo; inexistente até.
Cartoon de Gerald Delcamp
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
A-s-s-e-x-u-a-d-a
Não senhora. Feminista que é feminista, como sabemos, não depila, não ama (elementos do sexo oposto, como é óbvio) e não despe.
As feministas querem-se informes. E assexuadas! Ouviram?
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Petrificação momentânea - O Medo
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Monólogo colectivo
Ao invés de conversarmos, discursamos. De ouvidos bem fechados.
Crença verdadeira justificada
Pérolas a porcos
domingo, 6 de janeiro de 2008
Cogitações avulsas
Lullaby de primeiro domingo do resto do (novo) ano
sábado, 5 de janeiro de 2008
Once upon a time...
Desde que se soube que esta sala estava condenada, que alguns dos frequentadores da outra margem manifestavam, de sorrizinho apertado, que a sala tinha os dias contados. Nestes primeiros dias, só se atrevem a lá entrar para mais uma vez manifestarem o quão felizes estão pela cessação da sua função primordial. Uns debochados, na verdade, que largam a piadola e desaparecem novamente para o outro lado, muito satisfeitos com o papel que acabaram de desempenhar. Sempre tive dificuldade em perceber: se o que incomoda é a partilha do fumo, então porquê tanta manifestação de satisfação mesquinha pela extinção do sítio que permitia, civilizadamente, a escolha?
Fotografia de Henri Cartier-Bresson
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Preceitos apócrifos 2
Trouxe-o (não resisti!)
http://entredeusesediabos.blogspot.com/2008/01/o-meu-amante.html
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Podia ser uma das pérolas de Mr. Lekker, mas não é
Também não será a maior comédia, a homilia do Patriarca*
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
«Pedaços»
Às vezes acontece-nos estarmos tão concentrados no nosso espaço, que ele se torna demasiado pequeno para nós. E acabamos por não dar espaço a mais ninguém. E o “nós” torna-se vazio, porque é simplesmente “eu”. Acontece que o espaço que ocupamos não é apenas nosso, é de todos aqueles que connosco privam e devemos dar-lhe o devido espaço, a devida importância e a devida atenção, sem esquecer de dar tudo isso também a nós próprios.
Por vezes encontro-me demasiado concentrada em mim mesma, de um egoísmo que me chega a repugnar (quando me desligo de mim e reflicto sobre isto). Tento então fazer um balanço do meu espaço e só lá estou eu, eu em pedaços, porque sem os outros sinto-me incompleta, “completamente incompleta”. E às vezes é difícil recuperar os outros, porque eles já encontraram o seu próprio espaço e aí sentimo-nos verdadeiramente sozinhos. Há que reaprender tudo de novo.
Eu quero que o meu espaço cresça comigo. E dentro desse espaço que os outros cresçam comigo, os que eu amo e os que eu amo menos, mas que também são importantes, porque fazem lá todo o sentido. É essa aprendizagem que espero realizar este ano.
A primeira coisa que perguntei hoje foi: «O que queres que eu mude em mim, que verdadeiramente te incomoda?». E ele respondeu-me: «Quero que sejas menos egoísta».