estou rendida ao som dos Linda Martini!
Esta
ou esta?
domingo, 31 de janeiro de 2010
Lullaby de Domingo
Bom dia.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Apesar de não ser daqui, gosto de aqui estar
Ai que prazer ir de fim-de-semana!
O último grupo apresentou a actividade que eu propus no âmbito da matéria: "Texto Publicitário".
O alcance do gesto
"O que é de facto a “escrita” senão uma imensa, imensa e insanável, melancolia pelo adeus, e consequente exílio, da coisa de que se fala, assim paradoxalmente a guardando?"
Fernanda Bernardo, Femininografia’s - Pensar-habitar-escrever o mundo no feminino, Apresentação no Congresso Feminista
De repente, numa manhã gradeada pela janela do escritório, trabalho no que adiei por demasiado tempo e descubro a doçura amarga da melancolia da separação, do adeus repetido em cada almoço fugaz, em cada papel de carta, em cada postal endereçado, ou mesmo no texto a proferir (ou proferido) numa conferência. E a minha gratidão é incomensurável. E o meu dia ainda mais feliz (se tal for possível).
Autoria da ilustração: Egon Schiele
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Pelos corredores da escola
bipi bipi bipi bipi bipi bipi
(O espírito do Papa-Léguas é mais evidente à saída das aulas! E eu pergunto: De quê fogem eles?!! )
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
E se, de repente, alguém decidisse usar uma cópia do vosso BI para subscrever serviços a empresas que não confirmam os dados e os documentos? O que é que isso dá?
Penhora na certa!
Penhora na certa!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
"confronto"
Nos meus sonhos gastos e cansados
percebi
nas harpas celtas
e nas cítaras helénicas
uma estranha voz:
- a mensagem hiperbórea!
Mas acordei
e fiquei rosa descarnada
imensa do nada e de novembros!
Pardo de ironias
pestilento de amarguras cegas
na imensa e secular rotina em que nos perdemos.
de Luiz Beira
domingo, 24 de janeiro de 2010
Faça-se a sua vontade
Anda tristonho, o Funes, que rememora os tempos em que se deparava com o prazer secreto de uma frase - ou mesmo duas - de Derrida, aqui no blog que seja seu. É que aqui não é pecado, não precisa tocar nas bordas do livro ou sequer abri-lo. Apenas passar os olhos, como quem não quer ver ou ler, com a desculpa perfeita de eu o obrigar a deparar-se com tais textos indecifráveis. É verdade que nos últimos tempos não tenho trazido até aqui (que é como quem diz, até ao Funes) nada que (lhe) permita a degustação lenta e pouco culposa que reclama.
Assim, porque não o quero triste, ainda por cima hoje, cá vai um excertozinho com dedicatória:
"Quando me comprometo a dizer a verdade, comprometo-me a repetir a mesma coisa, um instante depois, dois instantes depois, no dia seguinte e, de certo modo, por toda a eternidade. "
O Gosto do Segredo, p. 97
Mais calminho agora?
Lullaby de Domingo
Bom dia.
Everybody knows
The dong that silence sings
And this was how it goes
Everybody knows
The dong that silence sings
And this was how it goes
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Ó gato?
Que fazes por aqui, ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo pêlo, frio olhar!
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato cúmplice de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?
de Alexandre O´Neill
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Como elas passaram por ali
E a isto se chama, com sobranceria paternalista, de divertimento. Porque há História e História. E alguma não interessa nada que se documente e inscreva nos anais.
(vídeo roubado no Jugular)
sábado, 16 de janeiro de 2010
Recomenda-se
Grande post do Jorge. My toughts exactly.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Não sei o que fazer com isto
"Mulher minha, se me enganar, leva um tiro a meio da testa", ou "as mulheres só chulam os homens", "se uma mulher trabalhar depois anda pelos cafés e não quero uma mulher jogada aos outros" "Eu não digo mulheres como a professora, que são estudadas" e poderia continuar. Tem 17 anos, uma Mãe que alimenta estas sentenças e eu não sei o que fazer com isto.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Lullaby extraordinária
Bom dia.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
A Manifestação dos Impotentes, 18 Janeiro 1975, Expresso
"Por outro lado, ficou ali publicamente demonstrado que numa sociedade com a portuguesa o proletariado feminino tem uma grande (e sem dúvida longo) trabalho a realizar. Nesta sociedade onde, com o maior dos à-vontades, se proclamam como conquistas elevadas aumentos de salários onde, para trabalho igual, as mulheres recebem dois terços dos dos homens. Nesta sociedade onde a mulher que se permite uma elementar independência é, potencialmente, uma puta. Nesta sociedade onde, sistematicamente, a mulher se encontra na mó de baixo.
É precisamente esta sociedade filha da puta que o proletariado feminino precisa de lançar à cara dos honestos cidadãos e cidadãs que nela escondem a sua impotência e podridão inconsciente.
Porque "na História, como na Natureza, a podridão é o laboratório da vida".
Nunca se queimaram sutiãs no Parque Eduardo VII
A história também se faz de mitos e mentiras que passam a factos sem nunca terem ocorrido. A memória é um processo que tende a ser trapalhão, com falta de rigor, a tropeçar nas nossas vontades e/ou receios.
Em Janeiro de 1975, o Movimento de Libertação das Mulheres (MLM) convoca uma manifestação no Parque Eduardo VII, na qual se previa a queima de vários símbolos da opressão das mulheres portuguesas, os quais incluiam tachos e panelas e um código civil, livros de autores machistas, entre outros (não li em parte alguma que os sutiãs estivessem incluídos). O que se terá passado, segundo testemunhas, foi vergonhoso. Uma contra-manifestação esperava as mulheres, talvez para lhes lembrar que a liberdade quando nasce, nem sempre é para tod@s.
Num artigo de opinião, no Expresso, Júlio Henriques é claro:
"Paradoxalmente, a esta manifestação responderam não as mulheres (em número mínimo), mas os homens. E a manifestação original (a convocada) transformou-se numa outra: a dos impotentes. A dos que têm como valores sagrados a sagrada trilogia 'trabalho, família e pátria (a que, em versão lusitaníssima, se deve acrescentar: deus). (...) Homens, jovens e de meia idade, que na miséria feminina não vêem senão a miséria, sem ver nela o seu lado subversivo - e muito menos a sua própria miséria de escravos assalariados".
A UMAR relembra (mais uma vez) o evento.
"Elas entraram por aqui"
No dia em que se assinala 35 anos passados desde que a primeira manifestação feminista aconteceu, a UMAR retornará ao local do crime a fim de colocar os pontos em alguns i's:
Relembrar o opróbrio que constituiu a reacção de muitas pessoas que ali se reuniram para as insultar e vilipendiar. Desde então, fala-se nos soutiãs que (NÃO) foram queimados, em jeito de caricatura sobre o ocorrido (e que se tivessem queimado, que cada um responde pela sua própria roupa interior). Fala-se do que não aconteceu para ocultar o que de facto se passou: uma manifestação de mulheres que se viram, uma vez mais, agredidas em função das suas reivindicações que apenas reclamavam o óbvio: o fim das discriminações relativas à Mulher que o 25 de Abril não tinha reclamado.
*No Parque Eduardo VII, hoje, pelas 12h e 30min.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Terminar o dia...
a ouvir:
Obrigada, E.B.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O dia não foi dia
Raúl Perez, claro
(e sim, pela segunda vez no blog, mas tem mesmo que ser)
Somaram-se horas nas paredes do edifício cor-de-rosa. E a porta ali mesmo, escancaradamente interdita pelas horas, as horas, uma pilha enorme de horas.
E já que está(mos) em Estádio de Sítio...
Podemos ir um pouco mais longe e imaginar o escriba a cantar a plenos pulmões "All By Myself" (deixo à vossa consideração qualquer outro exercício de imaginação).
domingo, 10 de janeiro de 2010
Por que razão não caem os céus?
Que fazer quando queremos escrever sobre algo e as palavras não são generosas connosco? Com frequência cada vez maior sou apenas tomada pelo assombro das experiências e sobre elas pouco consigo verbalizar. Emudecida. Pior - desapalavrada (permitam-me a liberdade, mas se me escapam posso também traí-las). Tudo isto porque queria aqui deixar algo em defesa de Ágora, que fui ver ontem, e não encontro a forma de o fazer. É que é difícil não calar o aperto que senti ao ver estantes substituídas por estábulos, gente estrangulada por (em nome de) deus ; que me entendam, refiro-me àquele momento específico em que queremos chorar copiosamente, soltar a angústia estrangulada na garganta e nada sobrevém a não ser uma tímida lágrima (ou duas) discretamente limpa na abençoada escuridão.
E naquela sala evoquei não só Hipátia (de que quase nada é sabido), mas também Sócrates, Tomás Morus, Tomás Campanella, Giordano Bruno, Galileu, Espinoza, Olympe de Gouges, Simone Weil e tantos/as outros/as que tiveram a coragem que a maior parte de nós, em circunstâncias semelhantes, seríamos incapazes de ter.
E agora, como então, com aflitiva persistência se ouve a secular e perigosa pergunta: afinal de contas, para que serve o conhecimento se não tiver utilidade imediata?
Cogitações avulsas de uma esquerdina
O elevado nível que tem pautado os posts sobre a vitória do novo líder do PS - Madeira diz muito do que por aí vem. Riem-se muito, dizem eles/elas. É um bonito e elevado espectáculo.
Lullaby de Domingo
É previsível, eu sei, mas (é uma das que) tenho cantado com ela.
La route chante, Quand je m'en vais.
Je fais trois pas, La route se tait.
La route est noire, À perte de vue.
Je fais trois pas, La route n'est plus.
Je fais trois pas, La route se tait.
La route est noire, À perte de vue.
Je fais trois pas, La route n'est plus.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Esta manhã acordei num País mais livre*
Post a ler no Conspiração às Sete, assinado pelo Jools.
(*obviamente que este título não é meu, mas também)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Minha querida Dirim
Não é maravilhoso que o dia em que comemoras o teu aniversário se tenha tornado numa data tão emblemática?
Por cá temos memória
E gostaria de trazer novamente à baila um post redigido e publicado por Mr. Lekker, em finais de 2008. Ainda que o seu vaticínio não seja total, na verdade, na essência, acontece hoje. Temos pena que só agora se resolva a questão e que, ainda assim, apenas se resolva metade (a acreditar que será a proposta do PS a ser aprovada):
"FRACTURANTE
Eis a palavra que está na base da não aprovação do casamento homossexual no parlamento português. Junto a outros argumentos que são, simplesmente, idiotas, fracturante deu azo às mais diversas perspectivas sobre o assunto.
Começando pelo parlamento, onde a bancada que apoia o governo não aprovou a dita lei por esta ser (adivinhem lá)... fracturante e, desde logo, pouco pertinente. O que eu me vou rir se, e quando, estes que lá andam estiverem na oposição e apresentarem um projecto sobre o assunto.
Na blogosfera é possível ler outros arrazoados tendo por base o mesmo conceito. Minoriza-se a questão, sem mais, porque é fracturante e ser fracturante é coisa de esquerda. Como tudo o que é proposto pela esquerda é idiota, estalinista ou sem sentido, logo... Um verdadeiro argumento sólido! Como é claro, isso de paneleirices é só coisa de pessoal de esquerda.
Na blogosfera é possível ler outros arrazoados tendo por base o mesmo conceito. Minoriza-se a questão, sem mais, porque é fracturante e ser fracturante é coisa de esquerda. Como tudo o que é proposto pela esquerda é idiota, estalinista ou sem sentido, logo... Um verdadeiro argumento sólido! Como é claro, isso de paneleirices é só coisa de pessoal de esquerda.
Por fim, basta-nos dar um salto até à Virgínia e constatar o quão idiota toda esta discussão será dentro de alguns anos.
«Permitir o casamento entre pessoas de raças diferentes significaria necessariamente a degradação do casamento convencional, uma instituição que merece admiração em vez de execração»
«Deus todo-poderoso criou as raças branca, negra, amarela, malaia e vermelha e colocou-as em continentes diferentes. E se não tivéssemos interferido com esta disposição nem sequer estaríamos agora a falar de casamento entre pessoas de raças diferentes. O facto de ter separado as raças demonstra bem que Deus não queria que as raças se misturassem».
Sentença proferida por um juiz do Estado norte-americano da Virgínia que em 1967 condenou Mildred e Richard Loving pelo «crime de casamento inter-racial»
«Permitir o casamento entre pessoas de raças diferentes significaria necessariamente a degradação do casamento convencional, uma instituição que merece admiração em vez de execração»
«Deus todo-poderoso criou as raças branca, negra, amarela, malaia e vermelha e colocou-as em continentes diferentes. E se não tivéssemos interferido com esta disposição nem sequer estaríamos agora a falar de casamento entre pessoas de raças diferentes. O facto de ter separado as raças demonstra bem que Deus não queria que as raças se misturassem».
Sentença proferida por um juiz do Estado norte-americano da Virgínia que em 1967 condenou Mildred e Richard Loving pelo «crime de casamento inter-racial»
Até lá, e como diria o outro da televisão, façam o favor de ser felizes."
(post publicado a 25 de Outubro de 2008)
Contos Exemplares
E como é recorrente, ouvimos alguém afirmar que estamos perante alguém cujo comportamento é "exemplar", apesar de se falar em violência contra a companheira. Alguém cujo comportamento exemplar o leva a engendrar toda uma situação que permitiria fugir às responsabilidades. Estranho, né?
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Deixe(m) Homero em Paz
Dúvida houvesse, fica desfeita com esta vergonhosa entrevista de JCG. Termina como conduziu a sua liderança no PS: delirantemente patético.
A bem do Partido de oposição mais forte da Região, espero que gente como esta seja corrida e não tenhamos mais do mesmo. Porque deste senhor e dos seus companheiros já vimos e reconhecemos o estilo; e esse foi votado nas últimas eleições.
Next!
"New" Kids On The Block
Estes meninos prometem e já constam ali do desenrolar de papiros. A Abertura das Hostilidades é, desde logo, um prenúncio do que por aí vem. Cá estaremos para ler.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Mi Cama Es Su Cama
Esta blogger considera que os/as 90.000 assinantes da petição que defende o referendo em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo também devem assinar esta outra, nem que seja por uma questão de coerência.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Clap your hands say yeah*
(imagem daqui)
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Também este blog está de luto
Li primeiramente no Declínio da Escola, saltei para o Público e terminei no Há Vida Em Marta. E faço do post dela o meu post: este blog está de luto pela morte de uma das minhas cantoras de eleição. Morreu Lhasa de Sela.
A primeira vez que ouvi Lhasa, eu não sabia que a estava a ouvir. Tinha acabado de comprar o cd de Stuart Staples e ouvia insistentemente That Leaving Fealing.
Anos depois, descubro-a em nome próprio no Entre Deus do Jorge C e tornei-me ouvinte absoluta, recuperando o tempo perdido em que desconhecia a existência de La Llorona e The Living Road, a par com o último álbum, simplesmente Lhasa.
A primeira vez que ouvi Lhasa, eu não sabia que a estava a ouvir. Tinha acabado de comprar o cd de Stuart Staples e ouvia insistentemente That Leaving Fealing.
Anos depois, descubro-a em nome próprio no Entre Deus do Jorge C e tornei-me ouvinte absoluta, recuperando o tempo perdido em que desconhecia a existência de La Llorona e The Living Road, a par com o último álbum, simplesmente Lhasa.
Acabou.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Femiquê? Pra quê?
Saltam as vozes indignadas sempre que os lábios começam a formular a palavra feminismo, ou a expressão questões de género: que já não faz sentido, que há questões mais prementes, que as questões das minorias ( este então cansa-me desde logo) blá, blá, blá, enfim. O costume. E enquanto isso, discriminações como esta passam (quase) de fininho.
A culpa foi da chuva (e da Ceridwen)
Em noite de sábado de chuva, confinada aos aposentos e à conversa com Ceridwen, resisto à recomendação entusiasmada do filme que acabava de começar na 2. Fiz mal, porque perdi os primeiros minutos.
Quanto à banda sonora, sem palavras. Apenas ouvidos.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Mas já chegamos ao Continente? Ainda Bem!
Numa terra onde o que é de César continua escandalosamente misturado com o que é de Deus, finalmente começamos a ouvir vozes do lado de lá a questionar a orientação de uma Igreja que sendo maior que a Ilha se verga aos interesses políticos dessa dimensão. Fui surpreendida pela denúncia veemente da situação por parte do Padre Jardim Moreira Presidente da Rede europeia Anti-Pobreza, sobre o afastamento do Cónego Manuel Martins da Sé Catedral, após algumas homilias menos fantasiosas sobre a pobreza na Região.
A reacção do padre Marcos Gonçalves, em nome da Diocese, não faz mais do que reproduzir os tiques que tão bem conhecemos em outros quadrantes; é elevado o nível de argumentação quando se começa por dizer que o Padre Jardim Moreira tem é que se meter na sua vida (sic). Nada de estranho, por cá. Desde sempre que o braço da Igreja se confunde com o braço do poder político, desde sempre tivemos subservientes a ocupar os cargos de decisão na Diocese em que o representante máximo sai de celebrações religiosas a fim de cumprir calendário político.
Finalmente, já chegamos ao Continente. Finalmente começou-se a quebrar o silêncio e questionou-se que raio de gente é esta que fala em nome de Deus, mas apenas obedece a homens.
Passagens virtuais
O entusiasmo com o ano novo não passa desta página: a lullaby de despedida do ano e a lullaby de boas vindas ao novo é apenas uma operação mimética, de empatia para com quem termina os anos em Dezembro e os começa em Janeiro. Os meus anos são outros e terminam no final de Julho e recomeçam em Setembro, quando preparo um novo percurso, quando colo fotografias numa caderneta e entro pela primeira vez na sala de aula para receber cada uma das novas turmas.
O meu Ano Novo não é de Janeiro e por isso já não é novo. As minhas resoluções, quando as há, já foram tomadas há muito, quando decido que tentarei não me deixar envolver tanto ou embarcar na cantiga do Jeremias; este ano, pela primeira vez, tenho conseguido concretizar a recusa de entregas de trabalho fora de prazo, apesar de todos os apelos à misericórdia que sei bem não passarem de engenhos. As restantes resoluções ainda estão por cumprir.
Não sei como começou o vosso ano, mas o meu já começou há muito e avanço agora para o segundo round.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Recordando "outros tempos"
Durante o primeiro período, andei às voltas com O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner. Foi um percurso muito caro para mim, pois, noutros tempos, vivi-o intensamente.
Surpreendentemente, fui reencontrá-lo na internet.
Woab, lembras-te?
Surpreendentemente, fui reencontrá-lo na internet.
Woab, lembras-te?
O Baú de Leitura e o Núcleo de Teatro
A Despertar da Escola Básica e
Secundária Professor Doutor
Francisco de Freitas Branco apresentaram um
Espectáculo Natalício no Centro Cultural e de
Congressos do Porto Santo.
Subordinado ao tema “Azevinho, Magia e
Palavras de Amor”, este evento contou com a
participação de alunos e professores de várias
de Sophia de Mello Breyner Andresen.
In Boletim Municipal do Porto Santo - (Outubro de Dezembro de 2003)
A Despertar da Escola Básica e
Secundária Professor Doutor
Francisco de Freitas Branco apresentaram um
Espectáculo Natalício no Centro Cultural e de
Congressos do Porto Santo.
Subordinado ao tema “Azevinho, Magia e
Palavras de Amor”, este evento contou com a
participação de alunos e professores de várias
turmas.
(...) uma peça teatral envolta
num conto natalício O Cavaleiro da Dinamarca,(...) uma peça teatral envolta
de Sophia de Mello Breyner Andresen.
In Boletim Municipal do Porto Santo - (Outubro de Dezembro de 2003)
Primeira citação do ano
Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas.
Almada Negreiros
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