Anda tristonho, o Funes, que rememora os tempos em que se deparava com o prazer secreto de uma frase - ou mesmo duas - de Derrida, aqui no blog que seja seu. É que aqui não é pecado, não precisa tocar nas bordas do livro ou sequer abri-lo. Apenas passar os olhos, como quem não quer ver ou ler, com a desculpa perfeita de eu o obrigar a deparar-se com tais textos indecifráveis. É verdade que nos últimos tempos não tenho trazido até aqui (que é como quem diz, até ao Funes) nada que (lhe) permita a degustação lenta e pouco culposa que reclama.
Assim, porque não o quero triste, ainda por cima hoje, cá vai um excertozinho com dedicatória:
"Quando me comprometo a dizer a verdade, comprometo-me a repetir a mesma coisa, um instante depois, dois instantes depois, no dia seguinte e, de certo modo, por toda a eternidade. "
O Gosto do Segredo, p. 97
Mais calminho agora?
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