sábado, 31 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Post pseudo-funiano(??)
terça-feira, 27 de maio de 2008
Pérolas a porcos
sábado, 24 de maio de 2008
Lullaby de Domingo
A doçura da provocação: da contra-série "La beauté est dans la rue"
Emmanuel Levinas
sexta-feira, 23 de maio de 2008
(Almost) Closed Door
Encerro o meu dia de trabalho. A três horas e meia de iniciar a próxima tarefa. mas o excelente que recebi e os dois cafés das últimas horas tiraram-me o sono. Vem aí outro dia de olheiras e a porta está entre- a-b-e-r-t-a.
Instalação de Jessica Feldman
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Clap, clap, clap
terça-feira, 20 de maio de 2008
Este País não é para velhos de espírito (se calhar, até é)
"Emissário de Um Rei Desconhecido"
domingo, 18 de maio de 2008
A doçura da provocação: da contra-série "La beauté est dans la rue"
Lullaby de Domingo
sábado, 17 de maio de 2008
A minha verdadeira devoção
Nada garante que tu existes
Não acredito que tu existas
Só necessito que tu existas
de David Mourão-Ferreira
A Sócrates o que é de Sócrates (o novo)
Aos 5 infames votantes da sondagem de Mr. Lekker
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Também nós vamos a fumos
Ao cuidado do camarada Funes
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Porque dizem que anda por aí uma espécie de crise alimentar e tal
quarta-feira, 14 de maio de 2008
A doçura da provocação: da contra-série "La beauté est dans la rue"
terça-feira, 13 de maio de 2008
Declaração pública de interesse
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Só porque me apetece...
domingo, 11 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
devoções
A doçura da provocação: da contra-série "La beauté est dans la rue"
"Vejo eu o que vejo? O que não estava ali se calhar estava. Ser e não ser não se excluíam mais." Hélène Cixous
O Paul do romance não passava de um porco (badalhoco)
Deixo aqui uma passagem do fascinante livro: O velho que lia romances de amor, de Luís Sepúlveda
“ Paul beijou-a ardorosamente enquanto o gondoleiro, cúmplice das aventuras do amigo, fingia olhar noutra direcção e a gôndola, equipada com macios coxins, deslizava tranquilamente pelos canais venezianos”.
Leu a passagem várias vezes em voz alta.
Que raios seriam as gôndolas?
Deslizavam por canais. Devia tratar-se de botes ou canoas, e quanto àquele Paul, era óbvio que não se tratava de um tipo decente, já que beijava “ardorosamente” a rapariga na presença de um amigo, e ainda para mais cúmplice.
Gostou do começo.
Pareceu-lhe acertado que o autor definisse os maus com clareza desde o princípio. Dessa maneira evitavam-se complicações e simpatias imerecidas.
E quanto a beijar, como é que ele dizia? “ardorosamente” como diabo seria isso?
(…)
Não. Os xuar não se beijavam.
Recordou-se também de que, em certa ocasião, vira um garimpeiro acasalando com uma jíbara, uma pobre mulher que deambulava por entre os colonos e os aventureiros implorando uma golada de aguardente. Quem tivesse vontade puxava-a de parte e possuía-a. A pobre mulher, embrutecida pelo álcool, não tinha consciência do que estavam a fazer com ela. Dessa vez, o aventureiro montou-a na areia e procurou-lhe a boca com a sua.
A mulher reagiu como uma besta. Tirou o homem de cima dela, arremessou-lhe um punhado de areia e desatou a vomitar com um nojo indissimulável.
Se beijar ardorosamente era isso, então o Paul do romance não passava de um porco.
(...)