segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O exame que (não) era e que se julga que passará a ser (e respectivas trapalhadas)

Acaba-se o primeiro período com a sensação de que tudo mudou. Saúda-se o regresso do exame nacional de Filosofia, já com um primeiro ensaio no próximo dia 22 de Fevereiro para quem ingressou este ano no 10.º ano de escolaridade, em que se realizará (a nível nacional) o teste intermédio à disciplina.
Tudo estaria bem, se não tivéssemos iniciado o ano lectivo sem a informação de que arrancariam este ano testes intermédios na disciplina e que apontam (mas não confirmam) para a possibilidade de exame no ano terminal da disciplina (11.º ano).
Tudo estaria bem se esta calendarização (22 de Fevereiro) não fosse tão perniciosa para quem começa agora o seu percurso pela disciplina. Um agendamento muito pouco cuidado face aos conteúdos contemplados implica um ritmo nas aulas que é muito pouco razoável. A primeira unidade teve que ser em muito sacrificada e é possível que este ritmo alucinante leve os(as) alunos(as) a adquirir alguns (mais) anticorpos à disciplina. 

Perante tudo isto, não é possível deixar de questionar o intento desta planificação trapalhona. Esperemos que quem elaborou (ou está a elaborar) o teste intermédio que aí vem tenha tido em conta o currículo da disciplina, e não a orientação de determinados manuais. Esperemos que todas estas andanças não sejam apenas para engendrar desculpas para acabar com a disciplina.
 Sabemos a possibilidade de ter gente a pensar pode ser incomodativo...

Sobre a saga dos exames de Filosofia, ver aqui, aqui e aqui.

(pintura de Rembrandt)



1 comentário:

Táxi Pluvioso disse...

Um teste de Filosofia só pode ser feito perto do Carnaval.