Cá está algo que tenho que corrigir: o hábito (que começo a achar de alguma forma mórbido - espero que a utilização do termo não seja nem obscura nem pedante) de ler a crónica do Desidério Murcho e ficar profundamente irritada (isto suponho que seja permitido, já que é cristalino o entendimento sobre a irritação). Não me leiam mal, eu não acho que tudo o que escreve é lixo. Algumas crónicas são pertinentes. O problema surge quando, sob a égide de uma suposta clareza, o autor derrama uma série chorrilhos que pode ser confundida com reflexão a sério, uma argumentação válida ao bom estilo de quem o faz de forma clara e distinta.
A crónica desta semana pretende ser, uma vez mais, uma defesa dos problemas, argumentos e teorias mais sérias da Filosofia* (quantas/quais são, quantas/quais são?) em detrimento da "cultura de fachada" e dos autores que "toda a gente refere mas ninguém leu seriamente" (terá o autor da crónica lido?).
E se na outra eram bestas, nesta passam a fachos, esses citadores de autores (e os próprios autores, suponho) que ninguém lê seriamente e que se dedicam à agricultura de fachada. A dúvida que me fica é a seguinte: a que autor se reportará, desta vez, o uso de "facho"?
E já agora, que pretende a crónica desta semana cultivar?
*Com letra maiúscula, espero que não ofenda ninguém.
A crónica desta semana pretende ser, uma vez mais, uma defesa dos problemas, argumentos e teorias mais sérias da Filosofia* (quantas/quais são, quantas/quais são?) em detrimento da "cultura de fachada" e dos autores que "toda a gente refere mas ninguém leu seriamente" (terá o autor da crónica lido?).
E se na outra eram bestas, nesta passam a fachos, esses citadores de autores (e os próprios autores, suponho) que ninguém lê seriamente e que se dedicam à agricultura de fachada. A dúvida que me fica é a seguinte: a que autor se reportará, desta vez, o uso de "facho"?
E já agora, que pretende a crónica desta semana cultivar?
*Com letra maiúscula, espero que não ofenda ninguém.
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