E enquanto Espanha se prepara para restringir as condições de acesso ao aborto seguro e legal (ainda não se sabe bem em que moldes, já que há quem diga que a restrição irá ser total, e há quem jure que se manterá a possibilidade de interrupção em caso de violação ou em competição de interesses, leia-se mãe versus feto), alguém esclarece quem são as mulheres que abortam.
terça-feira, 28 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Boa Semana
Boa semana para ir a Serralves ver os traços de Jorge Martins ou aproveitar os jardins da fundação. Tirando o vento cortante que se faz sentir na marginal, a Foz continua um encanto, bem como os/as portuenses no geral que são de uma simpatia inigualável.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Ainda sobre a coadoção e o superior interesse das crianças
Tenho lido muitos comentários que contestam a coadoção aprovada na passada sexta feira. Alguns não merecem qualquer resposta já que a ausência de racionalidade é evidente. Outros são mais elaborados (e por isso, a meu ver, muito mais perigosos) já que não originam uma imediata reação de repulsa. Desse argumentário bastante imaginativo (em que não incluo os argumentos que invocam a biologia porque, enfim, falamos de gente que não está num estado biológico puro e que suponho que perceba, à partida, a premissa fundamental de que o ser humano não se esgota na sua componente biológica. Eu sei que às vezes dá jeito, mas por norma é um argumento perigoso, já que muitas das vezes é relativamente fácil encontrar um contraexemplo) saliento «o superior interesse das crianças» (em ter uma família com referenciais masculinos e femininos). este argumento é proferido (ou digitado) sempre com um ar gravoso e sério, a fazer lembrar o Paulo Portas e o seu famoso sentido de Estado (também podemos comparar com o sentido de responsabilidade do Passos).
De volta ao superior interesse das crianças, supõe-se que os defensores desta tese tenham uma noção muito restrita de família: constitui-se por pai e mãe. Todos os outros possíveis cuidadores são excluídos desta equação e não são tidos como referenciais (de jeito, pelo menos).
Supõe-se também que os defensores destas famílias que obrigatoriamente têm que ter os dois referenciais (na figura dos cuidadores principais) excluam todas as organizações familiares que não correspondam a este requisito - mesmo que estejamos a falar de ligações com cariz biológico. Assim, não devem reconhecer legitimidade às famílias monoparentais (por abandono, por falecimento de um dos cuidadores, etc.).
Ou o superior interesse das crianças (em ter uma família com ambos os referenciais) apenas é válido quando é do superior interesse de quem argumenta?
Egon Schiele
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Who cares?
«Não houve ejaculação da parte do arguido conforme as provas constantes dos autos. esse facto só por si devia servir de atenuante para o arguido.»
Mariel Clayton |
Não ignoro que o dever de um/a defensor/a é o de assegurar a defesa - e uma defesa justa e o mais eficaz possível - ao/à seu/sua cliente, mas, sinceramente, é mesmo necessário ser tão idiota?
sábado, 18 de maio de 2013
E como é a TUA família?
Mas poderia ser de um outro tipo e de outro tamanho.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quarta-feira, 1 de maio de 2013
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