Tudo: a consciência de si, a consciência d@ outr@. O que se vê quando o mundo passa ser um enorme chão armadilhado?
Milhares de pessoas por todo o mundo devem ter respostas para estas perguntas: algumas estão bem próximas de cada um(a) de nós.
Não os/as vemos? Não os/as ouvimos?
Dias de viagens, de cansaço gravado no corpo, de vozes distantes e alarmes familiares. Poucas horas de sono, planos para mais viagens e alguém que não sabe o que esperar para além do tormento de ver o seu quotidiano [a sua zona de conforto, como diriam os nossos governantes] a ruir, a rir-se de si. As perguntas (que poderei mais eu fazer? Que sabem mais os meus dedos fazer para além disto que me ocupa os dias há anos? Onde poderei exercer um trabalho remunerado? Que farei agora?) pairam num enorme balão por cima da sua cabeça - e eu consigo lê-las. Ainda ao longe.
Hoje uma cantora lírica sobrepôs a sua voz à de Cavaco. Certamente mais límpida e mais acertada sobre o que há a relembrar aos portugueses e portuguesas. E o que cantou para os que (ainda) se julgam nossos donos, foi isto:
Brian Oh foi a minha mais maravilhosa descoberta durante a minha existência no Second Life (SL) e costumo pensar nele como tendo um pouco de Manoel de Oliveira (pela lentidão de certos planos), mas sobretudo, como um Burton do segundo mundo.
Esta é apenas uma das suas muitas estórias. Brian é pintor, mas o seu mundo há muito que não cabia nas telas, de modo que, apostou na tecnologia do SL para dar corpo a certas ideias «que não funcionariam tão bem numa tela a óleo».
Eis Anna, who:
was a quiet girl
who through eyelashes
watched the world
And though she appeared
to be quiet meek
inside she harboured
a dark streak
tired of body apps
that people used
to feel their gaps
so with a touch
of profound sadness
Anna embraced
what we've call madness
Acho que agora bem que estava a calhar um segundo mundo, um segundo país - será este irrecuperável?