Quantos bolos tiveste que comer para subsidiar a visita de Bento XVI?
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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"(...) chegara a hora de enrolar o papiro dos acontecimentos do dia, com todos os seus problemas, impressões, tristezas e alegrias." Virginia Woolf
6 comentários:
Viagem em que o sr. Silva (e outros) recebeu uma condecoração da santa Sé por recomendação do próprio sr. Silva.
amsf
WOAB: Visita de Estado.
amsf: ainda anda por aí?
e esqueceu dos seus camaradas Sócrates, Amado, e outros? Foi esquecimento, não!
Mas podemos continuar o rol...
Olha, quantos templos soberbos foram/são edificados com o dinheiro dos meus (curiosamente também os pago) impostos?
Quanto a ser uma visita de Estado, o Vaticano está muito bem cotado. Deve ter sido a "Visita de Estado" que nos saiu mais cara. Só em vestimentas para os intervenientes... olha, dava para comprar uma sede à UMAR.
Tens lido muito o Jornal da Madeira? E ao futebol? Que tal as idas ao estádio?
Dinheiro para associações como a UMAR é que não. Isso é que é escandaloso.
E eu é que sou maniqueísta? Já te vi, muitas vezes, vociferar contras esses apoios. Mas já se for para as associações com cuja actividade concordas, ah sim senhor, é dinheiro para a frente. Insisto: a associação tem uma agenda política própria (legítima, de resto). Que a pague. Para além disso, é exactamente o mesmo promover o aborto e apoiar as famílias que resolvem dar prioridade à vida..
Quanto a templos, olha a maior parte da arte urbana, de acesso público, é de origem religiosa. Como a maior parte das IPSS ligadas à Igreja governa-se com o orçamento do seu plano de actividades. Façam o mesmo!
Termino: dizes que ah e tal que a UMAR faz outras coisas. Eu nunca o neguei. Limitei-me a descrever aquilo que parece (insisto que não fui eu que inventei o que está no site), serem as prioridades da UMAR, pelo menos a crer na página de entrada.
A sério. Mas acreditas mesmo na tua linha de argumentação? Isso é tudo honestidade intelectual? Porque acredita que te tenho em melhor conta. A oposição que estabeleces entre maternidade e legalização da IVG é vergonhosa. Uma não exclui a outra, apenas implica direito à escolha. Mas a isso irei mais tarde. Quanto à sustentabilidade da Igreja completamente independente do Estado... enfim, só posso acreditar que subestimas a inteligência dos/das demais quando afirmas tais disparates.
Clarifico:
Não tenho qualquer problema que o Estado auxilie instituições de solidariedade social, sejam elas católicas ou não. Já me faz espécie que subsidie a construção de igrejas megalómanas, principalmente quando a diocese chama a si espaços que praticamente interdita aos fiéis por não "pertencerem" à paróquia.
Considero pertinente que o Estado auxilie instituiçoes desportivas, à excepção dos grandes clubes de futebol que têm receitas próprias e recebem fortunas e ainda assim consideram que precisam de mais.
Esclarecido quanto ao meu maniqueísmo?
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