quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O que o Sancho poderia ter encontrado à distância de um click, mas não quis:

 Projecto BIG 
Mudanças Com Arte
OMA
ORGM
Centro de documentação Elina Guimarães
Grupo de trabalho Género e Água 
Iniciativas que não envolvem necessariamente bolos*

 Mas acha pouco e indigna-se com os apoios que a UMAR tem conseguido (apoios a que qualquer associação pode candidatar-se se trabalhar para tal) , como único grande contribuinte deste País que é o Sancho. 
Já agora, caro amigo, que descubro que és um mãos largas e andas a financiar isto tudo, pagas tu o jantar de sexta?

*e não continuo porque acho que já deves ter percebido como funciona um site.

4 comentários:

Sancho Gomes disse...

Gostava muito de ter dinheiro para ser o, vá, não o único, mas o maior, contribuinte português. Mas um cêntimo dos meus impostos para apoiar a organização já é demais e indigna-me. E, permite lá, que eu me manifeste sobre o destino dos meus impostos, está bem?!
Sou um bocado lerdo, mas as poucas horitas que dediquei a sites e comunicação já me permitem perceber alguma coisita. E já percebi que as 1ªs páginas são o espaço mais nobre. É o rosto que encabeça o corpo. E cada organização põe a cara que quer...
Quanto ao jantar, olha, eu ganho miseravelmente e vou ser pai. Não tive férias, para reunir uns patacos para a minha filha (vês?, nõ fui pedir a ninguém. TRABALHEI)Por isso, não há quermesse que te safe e as árvores de frutos do velho da foice já lá vão!

Woman Once a Bird disse...

O que é curioso é que em momento algum te lembras que as pessoas destas associações são voluntárias - para além de trabalharem, de manterem os seus empregos. Ou seja, o voluntariado é feito em horário maioritariamente pós-laboral. Imagina o que isso daria em horas extraordinárias. Por isso, desculpa lá se não me compadeço assim tanto da tua história de homem trabalhador...

Anónimo disse...

Haja paciência para o Sancho. Não faz ideia como funcionam as cedências de espaços a associações. A UMAR é uma entre muitas associações (como a Casa do Brasil, a ILGA, a SOLIM ou os proto-escuteiros de não sei onde) que ocupam espaços cedidos pela câmara, e paga renda - reduzida, é certo, mas paga!
E não esqueçamos que estamos a falar de uma Entidade de Interesse Público, estatuto publicado em Diário da República. Se as actividades desenvolvidas têm significativa relevância pública, o mínimo que o Estado pode garantir é um espaço condigno para o desenvolvimento de tais actividades.
Na primeira página do site aparecem iniciativas relacionadas com direitos LGBT porque foram as últimas iniciativas (públicas, visíveis) da UMAR. Basta olhar para as datas para ver que o critério é, precisamente, a data e a actualidade das "notícias".
O site é gerido pelo B que - imagine-se! - é uma pessoa a quem a vida não se reduz a questões ideológicas nem à umar (o sogro dele suicidou-se e ele parece ter mais que fazer que actualizar sites). Quem diria que as associações - o que é feito ou não - são constituídas por pessoas, quem diria?!
E quanto à tomada de posição sobre a condenação da Sekinah, a umar assinou petições, anda há meses a divulgar esta barbárie (bem antes de ela ser "mediática") e divulgou a iniciativa do Camões na página do facebook, onde tem mais de 2000 amig@s. Já foi dito: ainda que os direitos das mulheres não tenham férias, as férias são um direito destas mulheres.
Louvo-te a paciência, woab!

Ass:
Quase-Bolseira da FCT
Beneficiária da Porta 65
Subsidiada de outras coisas
Deficitária de emancipação

Sancho Gomes disse...

Quase-bolseira,
Não percebo, não, nada do movimento associativo. Ilumine a minha ignorância. Por favor...
Apenas sei que há muitas instituições que pagam as suas sedes. Compram, mesmo, ó suprema ignomínia,sem estar a exigir aos contribuintes que financiem essa aquisição. Não vou esgotar a sua paciência reduzida, porque poderia indicar-lhe umas tantas, com muito menos dimensão mediática e com trabalho meritório.
Seguindo essa sua maravilhosa reflexão - estou rendido a si! - qualquer instituição com declaração pública teria direito a uma sede. Sabe que são aos milhares, não? E também sabe que os bancos, os clubes, as seguradoras, têm, igualmente?
Sugere que paguemos todos as suas sedes, é?
Nada me move contra a actividade da UMAR. Até acho que algumas das suas iniciativas são louváveis. Não venham é exigir que o dinheiro dos meus impostos seja utilizado para o fnanciamento de uma associação. Qualquer que seja!E se não percebe isto, olhe, passe bem!