As pessoas gritam e enervam a Isabel Alçada. As pessoas não estão abertas ao progresso e não estão preparadas para o diálogo. Afinal, a Isabel diz agora que não disse que queria acabar com os chumbos. Apenas queria dizer que gostaria de abrir o diálogo sobre esta temática com os professores, as escolas, os directores, os encarregados de educação, enfim, com a sociedade. Mas as pessoas põem-se logo aos gritos e a Isabel não gosta.
sábado, 31 de julho de 2010
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5 comentários:
Cara woab , não tenho procuração da ministra , até em jeito de provocação podia dizer que preferia a anterior que era menos dialogante …, mas este caso parece –me sintomático da má interpretação das palavras , pois o que foi dito pela senhora foi que defendia mais apoios e que ia lançar um debate alargado para mudar as regras de avaliação o que sabendo-se que o P.S. não dispõe de maioria na Assembleia da Republica é um sinal mais do que evidente da necessidade de haver uma negociação e só depois então se poderá pensar em pôr em pratica esta medida . Claro que como vimos uma frente que engloba toda a oposição juntando desde a extrema esquerda á extrema direita isto vai ser difícil mas encaro isto como sinal de alguma validade da ideía , sendo de realçar que a Confederação de Pais , até já veio a terreiro mostrar a sua concordância . Para finalizar digo que apesar de saber que isto é bastante idílico espero chegar ao dia em que as pessoas tenham como principal ambição na escola não passar de ano mas sim aprender mais !
Jacinto Gouveia
Jacinto:
Muito rapidamente... o problema está exactamente o facto de a escola se ter tornado em algo que não tem que ver com aprendizagem, mas sim com passagem de ano. Interessa passar de ano e não aprender. Sabe, quando temos alunos que nos dizem que levamos isto demasiado a sério, quando temos encarregados de educação que, entre as disciplinas com classificação inferior a 10, procuram aquela que poderá subir (em termos de classificação)se for a recurso - este discurso da Ministra é complicado. Porque também sabemos que o que interessa (e tem interessado) ao Ministério é exactamente as estatísticas.
Pois é já calculava que ias falar da tua experiência , é verdade que isto de estar por fora dá para ser mt mais utópico e que a pratica é mt mais complicada , mas apesar de tudo a tua resposta diz-nos que a opção por passar de ano em detrimento de tentar saber já acontece com mt frequência , podia ir por aí , mas não o que me interessa relevar é que mesmo sabendo que actualmente em Portugal uma proposta destas possa ser visto como mais uma de mero facilitismo , acho que devíamos ao menos dar uma oportunidade de uma discussão séria á mesma e se entretanto se chegar á conclusão que possa ser aplicada faze-lo num espaço de tempo de médio prazo .
Jacinto Gouveia
O que disse é que por muitos alunos e encarregados de educação, o aprender não é importante.
Para além disso, não te parece estranho que a Ministra fale em diálogo à imprensa e não aos intervenientes no processo? E que a evocação do diálogo só surja depois de uma primeira afirmação muito dúbia?
Esta notificação da imprensa antes mesmo dos interessados/as tem sido muito recorrente com os Governos de Sócrates.
Tens razão em relação a que uma proposta destas faria mt mais sentido ser apresentada aos intervinientes no processo educativo do que na imprensa mas também volto a realçar que o P.S. não tem maioria na Assembleia por isso é claro que a ministra nunca poderia pensar que uma medida tão complicada de entrar em vigor seria logo posta em pratica , por isso não me parece que a interpertação dada á entrevista fosse a mais correcta , isto é obviamente que a eliminição dos chumbos é para ser feita , se algum dia for feita , só daqui a algum tempo .
Jacinto Gouveia
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