domingo, 31 de maio de 2009

Da comensurabilidade do prazer e da dor

Entre a pilha de testes na minha secretária e o sol abrasador a namorar a água azul do Atlântico, nem hesito*: escolho a belíssima pilha de testes. Não que não fique a imaginar o toque da água na pele, ou a sensação agradável de ser lagartixa por umas horas. Mas para além dos nervos que me causam a secretária desta forma ocupada, também me preocupam os olhares inquisidores d@s alun@s, que reclamam que um teste de 90 minutos é demasiado tempo, mas que consideram que corrigir 24 ou 25 de enfiada é coisa que se faz em três tempos.
Na verdade, recorro a um princípiosbásico da filosofia utilitarista clássica: abdico de 3 horas de pura felicidade ao sol a fim de evitar um massacre durante toda a manhã de segunda.

*Esta falta de hesitação é manifestamente exagerada. Custa-me horrores estar para aqui enfiada, abandonada à sombra dos dias solarengos.

1 comentário:

Su disse...

--li "nem hesito" e pensei, eis, o politicamente correcto:)))))))

jocas maradas......sempre