terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A correspondência dela na minha correspondência

Novos alentos. Hesito se entro logo em casa ou faço paragem na caixa de correio. O cansaço não me derruba e abro-a displicentemente. Na minha correspondência, a correspondência de Clarice brilha acompanhada por amorável dedica(ção)tória: "(...) envio-lhe este da sua Clarice" e o dia ilumina-se pelas palavras dela e pelas de Clarice em consentânea, inabalável e originária aliança. Ela, que me apresentou Clarice há 9 anos, reenvia-ma, renova o compromisso com a minha memória, com a minha gratidão, com a capacidade de esgrimir a distância.
(6-2-2009)

1 comentário:

Marta disse...

ah...como sei bem do falas!
Lapidares, estas linhas interiores.