eu sei que as palavras, nascem, crescem, reproduzem-se e morrem! eu sei que as palavras são "seres vivos"! respiram... eu sei...
mas que me está a custar, está. e acho que a falta do C é das que mais me custa. mais: acho até que um elétrico, sem C, deixará de funcionar; um dicionário sem C, não terá significados dentro; um fato, passará a ser uma abstração - tb sem c...portanto, poderá, até, nem ser uma irrealidade assim tão irreal...
enfim...e eu que achava as pessoas do tempo do ph=f antigas...
daqui a nada, os meus sobrinhos estão a achar as pessoas do tempo do duplo C...antigas...
Não sou um entusiasta, mas também não estou contra a renovação da língua, sem isso, no limite, transforma-se numa "língua morta". Uma simplificação ortográfica não matará o português, a doença grave vem da omissão de palavras, algumas deixaram de circular, e da incapacidade de criar neologismos que a complexifiquem e a adaptem às inovações culturais.
Sem ofensa, deixo-vos com um poema de Pessoa com a ortografia da época:
Primeiro
O DOS CASTELLOS
A Europa jaz, posta nos cotovellos: De Oriente a Occidente ja, fitando,E toldam-lhe românticos cabellos Olhos gregos, lembrando.
O cotovello esquerdo é recuado; O direito é em angulo disposto. Aquelle diz Italia onde é pousado; Este diz Inglaterra onde, afastado, A mão sustenta, em que se appoia o rosto.
Fita, com olhar sphyngico e fatal, O Occidente, futuro do passado.
Que o Bill Gaitas mude o corrector automático. Não estou para escreve e aparecer erro... a actualização da escrita da língua é fundamental, mesmo assim foi muito tímida.
7 comentários:
Nem gosto de pensar nisso!
Confesso que não me faz confusão.
Não é grave, podia ser pior.
eu sei que as palavras, nascem, crescem, reproduzem-se e morrem!
eu sei que as palavras são "seres vivos"! respiram...
eu sei...
mas que me está a custar, está.
e acho que a falta do C é das que mais me custa.
mais: acho até que um elétrico, sem C, deixará de funcionar; um dicionário sem C, não terá significados dentro; um fato, passará a ser uma abstração - tb sem c...portanto, poderá, até, nem ser uma irrealidade assim tão irreal...
enfim...e eu que achava as pessoas do tempo do ph=f antigas...
daqui a nada, os meus sobrinhos estão a achar as pessoas do tempo do duplo C...antigas...
:)mas lá terá de ser!
Não sou um entusiasta, mas também não estou contra a renovação da língua, sem isso, no limite, transforma-se numa "língua morta". Uma simplificação ortográfica não matará o português, a doença grave vem da omissão de palavras, algumas deixaram de circular, e da incapacidade de criar neologismos que a complexifiquem e a adaptem às inovações culturais.
Sem ofensa, deixo-vos com um poema de Pessoa com a ortografia da época:
Primeiro
O DOS CASTELLOS
A Europa jaz, posta nos cotovellos:
De Oriente a Occidente ja, fitando,E toldam-lhe românticos cabellos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovello esquerdo é recuado;
O direito é em angulo disposto.
Aquelle diz Italia onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se appoia o rosto.
Fita, com olhar sphyngico e fatal,
O Occidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.
MENSAGEM (Livro, não consigo o itálico).
Eu, por norma, já sou contra a mudança...
Que o Bill Gaitas mude o corrector automático. Não estou para escreve e aparecer erro... a actualização da escrita da língua é fundamental, mesmo assim foi muito tímida.
Os animais em high society. bfds
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