domingo, 5 de outubro de 2008

Futilidades - não tão desimportantes quanto isso

"Dear Jeremy: in the last days i've been learning how to not trust people. And i'm glad i've failed."
in My Blueberry Nights


Uma das pessoas em quem confio em absoluto é no meu cabeleireiro. A tarefa não é fácil: a minha melena, apesar de modesta e de não ser alvo de loas, não é miúda para deixar domar facilmente o carácter rebelde. Ele enfrenta-a estoicamente e até hoje tem levado sempre a melhor.

3 comentários:

Liberdade disse...

Olá! Convido-te a visitar o blog do qual faço parte, recentemente inaugurado: http://mafaldarebelde.blogspot.com/

Victor Gonçalves disse...

A vontade de domar a realidade passa muito por aprender a não confiar nela. Não, ao contrário do que se possa pensar, porque isso aumenta o domínio sobre ela (função do conhecimento), mas para a deixar agir, no esplendor da sua diversidade, na liberdade que só ela pode ter quando se dá as leis que a regem a si mesma (livre jogo de auto-determinação = máxima liberdade).

Assim, esta domação, contraditoriamente, é deixá-la ser como é. Já que não a domamos a ela mas domamo-nos a nós, recolhendo-nos na nossa insignificância e manifestando louvores à sua beleza.

Woman Once a Bird disse...

A vontade não desaparece, sobrevém sempre, quando menos se espera, mesmo quando a tentativa é continuamente adiada.