Sócrates (infeliz necessidade de evocar tal nome em vão) desapareceu do mapa, na tentativa de não arder na fogueira que ajudou a atear. Aliás, é sintomática a sua predilecção para o jogging. Uma espécie de treino de fôlego. Mas pensará (??) realmente que os 100 mil que tiveram a oportunidade de se manifestar nas ruas não o farão nas urnas? Mas julgará que o descontentamento se fica pelos 100 mil cidadãos que hoje saíram à rua?
E onde pára o P.M. no dia em que 100 mil eleitores lhe manifestam o descontentamento?
Enganei-me. A lullaby de hoje deveria ter sido o Requiem de Mozart. Pensando bem, ainda bem que não a escolhi. Bom demais para ilustrar (musicar) a covardia de Sócrates.
*Subscrevo o post de Funes. Não apenas o título.
domingo, 9 de março de 2008
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2 comentários:
Mas pensará (??) realmente que os 100 mil que tiveram a oportunidade de se manifestar nas ruas não o farão nas urnas?
Bem, minha cara WOAB, se o PSD tivesse à frente dos seus destinos um tijolo, o primeiro-ministro Sócrates estava perdido. Seria punido nas urnas com a derrota mais humilhante que já alguém sofreu em eleições democráticas. O problema é que o PSD não tem a presidi-lo um tijolo. Tem Luís Filipe Menezes. A crença do primeiro-ministro numa possível sobrevivência é legítima.
Vejamos, até lá. Ainda assim - e não sou ingénua - com L.F.M. a coisa está mais ou menos assegurada. Mas maioria absoluta? E sabemos como Sócrates tem dificuldade em explicar-se e ouvir o que há para lhe dizer.
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