Leio autênticos tratados sobre a questão dos resultados no desempenho de um professor, que é uma questão com muita piada.
Não sejamos ingénuos ao pensar que os resultados constituem uma visão limpa e esclarecida do modelo (des)educativo que temos. Compreendo que para quem está por fora os "resultados" constituam uma obsessão... ora, como em tudo, esta história das estatísticas tem muito que se lhe diga. Principalmente quando os mecanismos são concertados para que se obtenham os resultados desejados.
São loucos os que julgam que este Ministério procura uma população mais esclarecida; são loucos os que julgam que este Ministério investe no verdadeiro conhecimento. Interessam os gráficos e estatísticas para Europeu (e Português distraído) ver. O resto é paisagem.
domingo, 2 de março de 2008
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4 comentários:
Nem tinha visto este «post».
Aproveito para dizer:
Enquanto professora, jamais classificarei um aluno e/ou aluna com vista à minha subida na carreira ou outro qualquer benefício que possa daí obter. Jamais!
Um professor que venha a público (ou em privado) dizer que "agora vou dar 5 a todos" , porque daí resulta a minha (dele) avaliação de desempenho, devia ser imediatamente demitido com justa causa e perda absoluta de todos os direitos.
Não tenho nada mais a dizer! Aqui, óbvio.
Concordo em absoluto, Rosa.
E gostaria de acrescentar que tal também se devia aplicar a um Ministério que considera esta (vou dar mínimo de X a todos) a postura correcta.
Nisto tudo, apenas uma questão me atormenta: porque é que a Ana Benavente está contra esta equipa ministerial, ela que foi matriarca da cultura do facilismo em nome das estatísticas?
Agora, percebo o teu desencanto e cansaço. É que também eu deixo de ter paciência para estas discussões. Mas baixar os braços seria a maior vitória que este governo poderia ter. E a isso não me resigno.
Então, é fácil:
a senhora já fez a tese.
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