Naqueles dias, juntaram-se em redor da mesa, que o tempo não está para lareiras. A noite aprazível exigia uma despedida condigna, que obrigava Nefertiti a fazer o recenseamento natalício por terras de Viriato. Noite de despedidas. A troca decorreu agradável, por entre Nina's e Women's e fragrâncias profanas. A conversa, sobriamente mediada pela ginginha, teve que ser interrompida pelo início dos contactos com a estalagem que os acolheria para o santo manjar. Recusados por todos, ninguém quis receber aqueles viajantes que apenas solicitavam um local acolhedor e algo que comer; a situação repete-se e nem as vozes suplicantes demovem os corações empedernidos dos chefes de sala. Nem mais um lugar, dizem os estalajadeiros, enquanto os candidatos a comensais se afundam no sofá, entregues à miserabilidade da recusa. Até que, oh maravilha, uma alma gentil diz que sim, que tem mesa para cinco, que não lhes fecharão a porta ou recusar prato. Oh holy night. Now, all is calm, all is bright! Exaustos, ocupam a mesa prometida assinalada com o número treze. O pior já passou, julgam. E pedem. E esperam. E esperam e (re)pedem. E esperam. (Continua, mas agora não me apetece)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Um Conto de Natal... ou de como jantamos num palheiro
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2 comentários:
parece ter sido divertido. Não deixes cair a promessa da continuação.
Bjs e até para a semana (sabe bem dizer isto!)
eu não queria aquela mesa!fartei-me de avisar : ))
mas, apesar daquele desastre de culinária e de cantoria, o grupo de amigos era fabuloso. sui generis
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