segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

eufemismos

- Tem que permanecer no hospital. Penso que ele preferia morrer em casa, mas a minha avó já não pode cuidar dele... Depois, requer um tratamento mais especializado, ou seja, o cuidado dos enfermeiros. Também há o problema do transporte, ninguém lá em casa tem carro. Que situação… e eu estou longe. A minha avó, em momentos de desespero, diz que preferia visitá-lo ali ao lado, sabes naquele sítio. Custa-nos pronunciar o nome daquele sítio…- desabafava a amiga com os olhos lacrimosos. …….. - Espera, tu queres dizer cemitério? – perguntou ("vomitou") a criatura estúpida que também ouvia a conversa!!! Para, logo de seguida, sentir imensa vontade de desaparecer.

1 comentário:

Mr. Lekker disse...

Há de facto momentos em que mal abrimos a boca mais valia que se abrisse um buraco gigantesco sob os nossos pés. Tenho a minha conta de situações, no mínimo, embaraçosas. Em todo o caso nunca mais volto a perguntar a alguém se vai casar tão depressa por a noiva estar grávida...