segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"A Relíquia"


Há uns sete anos, o meu pai disse-me:
- Ofereço-te. Este canivete anda sempre comigo, mas agora é teu. Podes vir a precisar. Guarda-o.
Nunca utilizei o canivete, mas quando abro a gaveta das facas da cozinha vejo-o e lembro-me sempre desse episódio com muito carinho.

Associar um canivete a um acto de ternura é um pouco estranho, mas pode acontecer.

3 comentários:

rps disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
rps disse...

Entende-se essa relação de afecto com esse canivete. Mas em matéria de utilidade nunca percebi qual é a desse objecto. Se tivesse um, também estaria enfiado numa gaveta.

Anónimo disse...

é mesmo pelo que ele representa : ))