segunda-feira, 21 de maio de 2007

É legítimo que o poeta fume?

O cigarro roubado a Pessoa, conduz a uma questão deveras pertinente. Que acontecerá quando os senhores do lápis azul (re)lerem Tabacaria?
"(...) Acendo um CIGARRO ao pensar em escrevê-los E SABOREIO no cigarro a libertação de todos os pensamentos. Sigo o FUMO como a uma rota própria. E GOZO, num momento sensitivo e competente. A libertação de todas as especulações E a consciência de que a metafísica é uma consequência de se estar mal disposto. Depois deito-me para trás na cadeira E CONTINUO FUMANDO. Enquanto o Destino mo conceder, CONTINUAREI FUMANDO. (...)"

4 comentários:

Anónimo disse...

Olha, não sei!
O outro fumava um cigarro pensativo, este escreveu Tabacaria e eu não sou poeta, mas fumo.Acabei de acender um.

Anónimo disse...

pois, fernando pessoa sem cigarro... não tem qualquer sentido.

feniana disse...

este poema desperta o sabor de um...que me apetece

e eu que estou tentando...deixei de fumar!!!

òh tentação!

rps disse...

Questão mais do que pertinente. Gostava de ter sido eu a fazer este post.