Ui, que medo!
Uma amiga contou-me que um professor tinha mandado um recado a um Encarregado de Educação com (mais ou menos) os seguintes dizeres: “O … tem revelado um comportamento incorrecto na sala de aula e já obteve um elevado número de faltas disciplinares. Informo ainda que o aluno pode ser excluído da frequência lectiva por excesso faltas. Agradecia que contactasse o Director de Turma com a máxima urgência.”
Passado uns dias, a resposta do Encarregado de Educação na mesma caderneta do mesmo aluno: “Ui, que medo.”
Graça a esse pai espirituoso, acabei a semana de trabalho às gargalhadas!
Agora... outra semana à espreita e “Ui, que medo!”
10 comentários:
E depois, no final do ano, que se queixe... de medo ou do que for!
mas alguns destes vão avaliar!
Absolutamente espectacular!
demais!!! o estado dos nossos alunos e dos seus pais!
bem, eu acho que "encarregado de educação" é que devia estar em itálico!
é mesmo isso, estas cenas têm que dar para rir!
E já agora, no lugar da DT, fotocopiaria a gracinha... é que o medo e a indignação só aparecem quando já se esgotaram as possibilidades. A não ser tentar escamotear a responsabilidade para o lado de cá.
Não admira que a miudagem falte que se farte e que tenha comportamentos lamentáveis.. pois se os pais não se ralam sequer :(
Apesar de tudo, acho que é uma reacção que provoca o choro, juntamente com o riso. Grande parte da educação não está nem pode estar na escola, está, acima de tudo, em casa.
Bom, ao menos teve piada.
Não acho que seja aos 16 ou 17 anos que os pais vão incutir nos filhos esse tipo de ideias relativas à escola e às aulas, à sua importância e etc. Nessa altura a relação entre um jovem e a escola já vem sendo construída há muitos anos, não muda assim.
Com 16 anos já temos ideia bem definida do que pensamos da escola. Nem é bem do que pensamos, é mais do que sentimos, até porque com 16 anos não há assim tantos que pensem.
José:
Para haver caderneta, estamos a falar de um aluno que ainda não terminou a escolaridade obrigatória (ou seja, ainda não terminou o 9 ano).
Óbvio que a motivação é importante, mas não é tudo. E a escola também constitui uma mais valia nesse aspecto. Nem tudo o que temos que fazer ao longo da nossa vida é agradável ou leve. Aí entra também a responsabilidade perante os compromissos.
Não me surpreende que o aluno assuma comportamentos como os descritos, já que o responsável pela sua educação reforça desta forma o comportamento do educando. A questão está em que nem sempre o educador será "responsável" pelo educando. E nem sempre o educando poderá sustentar o comportamento de "faço o que bem me dá na telha". E é isso que muitos dos pais hoje não percebem. Que estão a formar indivíduos.
atenção há pais e pais... enfim, há de tudo!
Este ano tenho encontrado encarregados de educação bastante empenhados na educação dos seus filhos!
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