domingo, 12 de novembro de 2006
Nem de propósito...
...His_tory.
A coisa (continua a ) funciona(r) desta forma.
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"(...) chegara a hora de enrolar o papiro dos acontecimentos do dia, com todos os seus problemas, impressões, tristezas e alegrias." Virginia Woolf
6 comentários:
Mas, repara. É um absurdo legislar a paridade na assembleia e nos cargoa políticos? Vamos ser ingénuos e acreditar que tudo acontecerá "naturalmente"?
A "diferenciação profissional tem algo de biológico (...)" não se aplica, de todo, aos cargos de chefia. Quanto à paridade não se resolver mediante legislação... com falinhas mansas não se chega lá.
Esta diferenciação é puramente cultural; esta diferenciação, se eventualmente se aplicasse o princípio da representatividade em função dos elementos que compõem a sociedade (a evocar um outro comentário - que não meu) seria outra. Mas isso são outras histórias...
h
i
s
t
o
r
y
Preconceitos ahn?!
Nos anos 50 diziam que os negros não podiam ser pilotos de avião porque não se davãm bem com as alturas.
Músculos ou cérebro!
Mas ainda andamos nisto?
Creio, caro his_tory (e não me interprete mal - porque temos preconceitos não quer dizer que gostemos ou sejamos preconceituosos) que já deviamos andar naquela parte em que sabemos que todos temos cérebro e que as máquinas possuem mais músculos do que nós - humanidade.
Não se trata disso.
Fundamentalmente trata-se do seguinte:
A maioria dos homens e das mulheres acham que os homens são superiores às mulheres. A maioria.
E não é só nos países em que é por demais notório. É aqui. Na assembleia da república. Na casa da gente. Nas ruas. No trabalho. No jardim infantil.
His_tory:
quero acreditar que pretendes apenas irritar-me. De outro modo não consigo conceber a distinção que fazes. As pessoas são mais ou menos desenvolvidas em termos físicos, mais ou menos estimuladas intelectualmente. Não é uma questão de género.
Muitas mulheres terão a força necessária para atirar a maioria dos homens ao chão. E só não entro na questão do desenvolvimento e interesses intelectuais e cerebrais, porque continuo a achar que estás apenas a brincar.
E agora um bocadinho mais a sério... Cem anos (e aqui estou a ser largamente generosa)de uma aparente aproximação equalitária e já estás assustado?
Para quando uma feminista a reinvindicar paridade masculina em alguns sectores? Mas HIS_tory, faz assim tanta confusão que as mulheres comecem a "ocupar" alguns sectores? O ensino tem mais mulheres que homens? Como é óbvio, já que temos uma realidade social em que as mulheres são em maior número que os homens. Portanto, esse "argumento" parece-me muito fraquinho. Compara, por exemplo, o nº de estudantes diplomados que abandonam uma faculdade (e são mais as mulheres) com o número dos que conseguem efectivamente emprego. Nem falo de cargos de chefia.
Estamos num País em que, para o primeiro emprego ainda importa o sexo, em que a possibilidade de gravidez é questionada pela entidade patronal.Estamos num país em que os cargos de chefia e políticos estão dependentes de uma palmadinha no ombro e a partilha de um charuto. Em que, em privado, as mulheres desdobram-se porque, infelizmente, ainda não existe profusamente a cultura da partilha equalitária de tarefas.
Continuo descrente em relação à seriedade dos teus comentários.
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