sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Andante doloroso 2

E quando as vozes nos surpreendem, de repente, anunciadas por um toque igual aos outros... E quando a saudade se materializa em cumplicidade durante mais dez minutos, que anulam as interrupções forçadas... E quando do outro lado se diz que o nó na garganta não é só nosso, que o medo é comum e a saudade também... E quando se termina com um até amanhã, por hábito, quando afinal é um até qualquer dia... Setembro chega manso, mas radicalmente diferente.

2 comentários:

Anónimo disse...

a saudade é um sapo duro de engolir... Bjs

Anónimo disse...

ou "osso duro de roer"... já troco tudo (sorry)! e força.