quinta-feira, 27 de julho de 2006

Andante doloroso.

E o golpe da mudança.
Este é o dia de quem parte e de quem fica.
O cais de embarque... cada vez mais passado, condenado a tornar-se cada vez mais memória, momento cristalizado lá atrás.
No cais fico eu, enquanto eles partem, com um aperto nos ossos... dos abraços, do que foi dito e do que ficou por dizer, a saudade enrolada nas entranhas.
Estávamos condenados a cruzarmo-nos todos; estávamos desde logo condenados a sussurrar adeus. E a começar de novo.
A tristeza invadiu-me os dedos e teclou por mim.

8 comentários:

mitro disse...

Perfeito... (o teu texto)

rps disse...

... e para o ano, repetir-se-á...

Anónimo disse...

Bem sei... é tão difícil, amiga, ver os "nossos" a partirem! "Mar de saudades, ondas de amargura..."
bjs e um forte abraço!
H.G

dama disse...

Faz lembrar o Nobre e o Alberto d'Oliveira separados por um paquete (a correspondência integral do Nobre é um must). Bem hajas.

Woman Once a Bird disse...

H.G.
Estou à espera de novidades tuas... Afinal de contas, já estás em casa...

Anónimo disse...

estou... mas sempre em cima do acontecimento! Deduzo que as coisas aí tenham sido mt tristes! as idas são sempre assim...
Eu qualquer dia estou de volta para vos "azucrinar".Rei telefonou,eu até pensei que ele queria fazer já a ementa!!! :)) Mas afinal está a fazer férias nos Açores.
Aviso desde já que vou precisar muito da vossa ajuda!
Bjinhos

Woman Once a Bird disse...

No problem! Já andei a ver algumas coisas. De qq modo, quero que o Rei vá comigo tratar de um assunto que ando a adiar há anos. Estou pacientemente à espera que chegue dos Açores e não se pisgue logo para a Holanda.

Anónimo disse...

Vida de Rei... sempre à grande e à holandesa...
H