"Não basta matar os nossos inimigos, (...), não somos homicidas mas executores, devemos agir em público, para servir de exemplo. Matamos um homem, aterrorizamos outros cem mil. Todavia, não basta executar e aterrorizar, é igualmente indispensável saber morrer, pois se ao matar desencorajamos os nossos inimigos de empreender o que quer que seja contra nós, ao morrer do modo mais corajoso ganhamos a admiração da turba. E desta turba sairão homens para se juntarem a nós. Morrer é mais importante que matar. Matamos para nos defendermos, morremos para converter, para conquistar. Conquistar é um objectivo, defendermo-nos é apenas um meio."
(in Samarcanda, de Amin Maalouf, fotografia de abelardo Morell)
Qualquer semelhança com a realidade (e com as múltiplas verdades com que tantos se digladiam), é pura coincidência.
1 comentário:
Parece-me quase Maquiavel...
De facto ainda somos bastante primitivos...
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