terça-feira, 8 de agosto de 2006
O Pecado começa nos dedos que viram as páginas.
Depois de semanas a arrastar a leitura do Kafka à Beira-Mar (sacrilégio, eu sei, mas a verdade é que ainda não me tornei uma leitora compulsiva), ponho-o de lado (again) para agarrar (de mão-cheia) a minha última incursão pelas estantes maléficas de uma livraria... Voltei voluptuosamente ao Maalouf.
Com Vossa licença, abandono o local para me dedicar ao pecado da gula.
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3 comentários:
que pena. eu gostei tanto do kafka à beira mar. achei extremamente engraçado, devo dizê-lo. estava ontem a pensar que os japoneses têm muito a mania de dizer as coisas indirectamente, fazerem imensos textos com subtextos. isto está presente nos três autores japoneses que li (kawabata, mishima e murakami), nas animações japonesas, nos próprios jogos que eles fazem. há sempre imensas alusões a filosofia, psicologia, mitologia, etc. parece que têm um problema qualquer em ser straightforward. eu cá acho piada.
hmmm, isto parece um pouco descontextualizado, mas lembrei-me porque estive ontem a pensar nisto e lembrei-me exactamente do kafka à beira-mar. é um exemplo perfeito de metáforas atrás de metáforas, brincadeiras atrás de brincadeiras, referências atrás de referências. e cheira-me que poucos devem ser os que conseguem descodificar o livro perfeitamente à primeira vez que o leram. eu não consegui, e adorei-o, e sei que lá voltarei.
mas bem, boas novas leituras. não deixes é o kafka à beira mar inacabado para sempre! ;)
A sério? Telefono-te amanhã para saber.
José, ainda não desisti dele. Digamos que decidi dar espaço à nossa relação... ;)
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