quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Mademoiselle de La Palisse em tarde de Quarta.


Amena tarde de quarta-feira. Em casa, com tempo suficiente para estar em frente ao televisor. Desengane-se quem pense que não há trabalho a fazer; pura e simplesmente, empurro-o para dias melhores (ou piores) quando tenho que realizar em dois ou três dias aquilo que poderia ter feito calmamente em oito. A minha experiência neste campo - deixa para a semana o que podes fazer hoje - permite-me afirmar que sei que continuarei a perpetuar esta minha (porcaria de) tradição... em cada interrupção lectiva um adiamento, em cada regresso às aulas um (quase) ataque cardíaco. Também é certo que já tentei contrariar esta tendência; recordo-me perfeitamente do Verão em que, quase garantido que leccionaria no ano seguinte determinado nível, dediquei-me convictamente a elaborar com calma alguns materiais. As intenções saíram-me completamente goradas, já que me foi atribuído o nível seguinte, pelo que todo aquele trabalho...
Tudo isto só para justificar a minha estadia em frente ao televisor, a rever um episódio da Ally McBeal. Pois bem, no episódio de hoje, a Ally descabelava-se porque tinha acabado de completar 29 anos e tinha, simultaneamente, topado uma nova ruga. Até aqui tudo normal. Mas o que me atingiu de facto foi quando, na sua gritaria histérica acerca de que mais um ano e estava nos trinta,blá, blá, blá, a amiga ripostou qualquer coisa como: Deixa lá, os teus 20 foram uma porcaria do princípio ao fim, por isso pode ser que os trinta sejam o ponto de viragem. Sem mais!
Da minha parte,apenas acrescento uma prece e uma constatação:
Espero que ela tenha mesmo razão.
Porcaria! Ainda falta um ano inteiro!

4 comentários:

Anónimo disse...

Ainda bem que não tenho 30!

Woman Once a Bird disse...

Ainda bem que não sabes contar!

Anónimo disse...

Eu gosto da Calista Flockhart.

Anónimo disse...

eu também aprecio imensamente a calista. olha, eu ainda não estou nos vinte. faltam dois anos inteiros. espero que os meus sejam melhores que os da ally mcbeal. não devem ser, mas pronto. até lá posso sonhar.