quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sobre extraordinárias tentações e ainda mais extraordinários gastos. E sobre telhados de vidro.

António Borges considera que o Estado é mau gestor. Concordo com a convicção de António Borges, já que esse mesmo Estado paga-lhe um salário que continua no segredo dos deuses... mas se tivermos em conta que a equipa custa cerca de 25 mil euros por mês, e se tivermos em conta a necessidade de recato quando se trata de divulgar o valor... 
Em contrapartida, a concordância fica por aqui; num outro passo, penso que António Borges empregou mal o tempo verbal quando afirma que «estávamos a viver muito acima das nossas possibilidades». Não estávamos. Estamos. Continuamos. Entre outras, também pela razão supracitada no primeiro parágrafo deste post.


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