terça-feira, 26 de julho de 2011

Espírito de Calimero

É confrangedor assistir às filas a pedinchar privilégios. De mão estendida e olhos baixos, não são os/as mesmos/as que, pelos corredores e longe dos ouvidos mais influentes, dizem aos/às de passagem que não gostam de chefias, não se aproximam de hierarquias e não devem nada a ninguém.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

À atenção de NYX(des)VELADA


«(...)é o "olho todo", o todo do olho que chora.»
Jacques Derrida, Memórias de Cego

segunda-feira, 18 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Get It On

No passeio marítimo de Algés (dia 8 de Julho), apenas uma desculpa era possível: Grinderman. Num palco dito secundário, ignorando os dramas adolescentes dos/das miúdos/as que suspiravam por uma grua que lhes trouxesse os ídolos do seu contentamento, a quadrilha inicia o concerto pontualmente.
Sem gruas, porque não precisam de artifícios para se elevarem, os Grinderman deram o grande concerto da noite -  não vi os outros, mas acredito em quem o afirma. Afinal de contas, eu não estava ali para mais nada (já o Jools esperava também por Thievery Corporation).
Nunca vi Nick Cave And The Bad Seeds ao vivo, mas não cometeria a ingenuidade de achar que seriam parecidos. Grinderman poderá ser the dark side of the moon destes putos de meia-idade. São viscerais, sem quaisquer laivos de questionamento sobre a existência de Deus ou de crença no amor que acabou ou vai iniciar.  Com Grinderman, não existem quaisquer filtros: é a libido à solta, sem qualquer mecanismo de defesa. Perante isto, Grinderman nunca poderiam estar em palco como Nick Cave And The Bad Seeds*. A distorção das guitarras e as líricas desenfreadas não o permitem (para não invocar tudo o resto...).

*(mesmo quando estamos perante líricas menos consensuais)



Zoriah

Da Russia, com Amor.


segunda-feira, 4 de julho de 2011