A Electra de Olga Roriz é-me muito mais interessante que a Electra de As Coéforas. A angústia da personagem percorre todo o corpo da bailarina, assumindo um rosto de dor, dúvida e (finalmente) determinação. Ainda assim, e apesar de Olga, não compreendo Electra. Saí da sala não (só) com esta última, mas com a Mãe. A Oresteia sempre me causou grande perplexidade: os dois filhos, Orestes e Electra, preferem um Pai ausente e assassino (da irmã mais velha, Ifigénia) do que uma Mãe vingadora da morte da sua filha. Um Pai assassino e sedento de poder é preferível a uma Mãe que substitui um marido e Pai traidor?
terça-feira, 15 de junho de 2010
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5 comentários:
Eu sempre disse a uma certa pessoa que me falava do "berço da civilização ocidental" que os gregos eram loucos : ))) e pouco feministas!!
há filhos e filhas deficientemente educados e com as lealdades trocadas
Helena, os Romanos não vieram fazer grande coisa, os copiões.
Alix, também há filhos e filhas deficientes. :)
Foi uma fatalidade! Os romanos contactaram com os gregos e veicularam a sua cultura por todo ocidente... contaminando assim tudo e todos : )))
Por achas que eu me chamo Helena? (Vestígios dessa contaminação)
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