terça-feira, 12 de maio de 2009

Do Meu ponto de vista

Continuo a ficar estupefacta perante a forma como muitas vezes pensamos e nos referimos ao(s) Outro(s) única e exclusivamente a partir da utilidade (económica, política, lúdica, etc, etc, etc,) que possam ter para nós e em função de nós. E para quando a percepção que somos Outro para outrém?

4 comentários:

António Conceição disse...

Os outros, para mim, são os outros. Eu, para os os outros, sou O SENHOR OUTRO.

Woman Once a Bird disse...

Mas assiste-lhe o título de vice-Deus, daí o estatuto especialíssimo.

Victor Gonçalves disse...

A pathos da distância pensado por Nietzsche trazia uma dignidade à alteridade que muitos dos procedimentos da informalidade (já desenvolveu um certo culto) destruíram. René Char definia o respeito como "a justa distância", uma eumetria. Assim se pode resumir uma boa "economia" do heterogéneo.

nefertiti disse...

A cantiga reza que: "Afinal havia outra e eu sem nada saber sorria, e por ele andava louca para ser sua mulher um dia..."