Continuo a ficar estupefacta perante a forma como muitas vezes pensamos e nos referimos ao(s) Outro(s) única e exclusivamente a partir da utilidade (económica, política, lúdica, etc, etc, etc,) que possam ter para nós e em função de nós. E para quando a percepção que somos Outro para outrém?
terça-feira, 12 de maio de 2009
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4 comentários:
Os outros, para mim, são os outros. Eu, para os os outros, sou O SENHOR OUTRO.
Mas assiste-lhe o título de vice-Deus, daí o estatuto especialíssimo.
A pathos da distância pensado por Nietzsche trazia uma dignidade à alteridade que muitos dos procedimentos da informalidade (já desenvolveu um certo culto) destruíram. René Char definia o respeito como "a justa distância", uma eumetria. Assim se pode resumir uma boa "economia" do heterogéneo.
A cantiga reza que: "Afinal havia outra e eu sem nada saber sorria, e por ele andava louca para ser sua mulher um dia..."
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