Afastai-vos bramindo
encarnação do pecado
cada uma de vós mulher do diabo
Mensageiras do negrume
traçando a bruma da noite
pela rasura do lume
Negando a Face Divina
escutando o demo e o inferno
e tropeçando na sina
Fazedoras da má sorte
desordenam e dominam
Chegam voando no mel
e depois insubordinam
Ímpias de âmbar! Maléficas!
requebros de virgindade
mas todas elas malignas
(...)
Endemoinhadas e sacrílegas
Impudicas, estame, lascivas
Fazedoras de feitiços
(...)
Precipitadas dos céus
Liliths que insubordinam
Vos arrenego anjos negros!
Sete palmos, sete penitências
em procissões recolhidas
Deslaçados nós de seda
cruzados no coração
No restolho deste chão
Entretecer pressentido.
Maria Teresa Horta, Poesia Reunida
encarnação do pecado
cada uma de vós mulher do diabo
Mensageiras do negrume
traçando a bruma da noite
pela rasura do lume
Negando a Face Divina
escutando o demo e o inferno
e tropeçando na sina
Fazedoras da má sorte
desordenam e dominam
Chegam voando no mel
e depois insubordinam
Ímpias de âmbar! Maléficas!
requebros de virgindade
mas todas elas malignas
(...)
Endemoinhadas e sacrílegas
Impudicas, estame, lascivas
Fazedoras de feitiços
(...)
Precipitadas dos céus
Liliths que insubordinam
Vos arrenego anjos negros!
Sete palmos, sete penitências
em procissões recolhidas
Deslaçados nós de seda
cruzados no coração
No restolho deste chão
Entretecer pressentido.
Maria Teresa Horta, Poesia Reunida
Sem comentários:
Enviar um comentário