Era uma vez um País que tinha vários partidos políticos. Nos bons tempos desse País, quando se aproximavam as eleições, todos os partidos tratavam conscientemente de convidar elementos meritórios para constituir as suas listas. Os Partidos eram justos e naturalmente não existiam quaisquer dificuldades: as listas compunham-se facilmente, todos aceitavam o convite e todos sabiam que todos aqueles proponentes eram sérios, competentes e justos. Depois das eleições, todos os eleitos cumpriam exemplarmente os cargos para os quais haviam sido eleitos; não se registavam desistências e o mérito de todos era reconhecido por toda a gente. E o País era feliz.
Certo dia, entrou em vigor uma lei chamada lei da paridade, mas a que todos chamavam lei das quotas das mulheres. Essa lei maligna estabelecia que as listas deviam ser compostas por forma a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos.Os justos e os bons não gostavam nada desta lei, até porque ela beneficiava uma minoria da população do País de cerca de 52%, um absurdo que iria desequilibrar a harmonia reinante até então. Mas a lei foi aprovada e chegou a altura de se formarem as listas às eleições; foi o caos. Pela primeira vez, houve imensa dificuldade em constituir as listas porque não havia número suficiente de pessoas da minoria que tinha que obrigatoriamente delas constar. Nunca tal se tinha visto. Pela primeira vez, houve o escândalo de haver a possibilidade de alguns nomes serem indicados sem os critérios que sempre haviam norteado as escolhas daquele País: a competência e o mérito. O País tremeu e os mais avisados e sabedores alertaram para a injustiça que aquela lei criara e para o risco de, pela primeira vez, os cargos governativos serem ocupados por pessoas incapazes. Em vão. Ninguém quis ouvir as vozes avisadas e o País entrou, pela primeira vez, em crise. E o País tornou-se injusto.
Certo dia, entrou em vigor uma lei chamada lei da paridade, mas a que todos chamavam lei das quotas das mulheres. Essa lei maligna estabelecia que as listas deviam ser compostas por forma a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos.Os justos e os bons não gostavam nada desta lei, até porque ela beneficiava uma minoria da população do País de cerca de 52%, um absurdo que iria desequilibrar a harmonia reinante até então. Mas a lei foi aprovada e chegou a altura de se formarem as listas às eleições; foi o caos. Pela primeira vez, houve imensa dificuldade em constituir as listas porque não havia número suficiente de pessoas da minoria que tinha que obrigatoriamente delas constar. Nunca tal se tinha visto. Pela primeira vez, houve o escândalo de haver a possibilidade de alguns nomes serem indicados sem os critérios que sempre haviam norteado as escolhas daquele País: a competência e o mérito. O País tremeu e os mais avisados e sabedores alertaram para a injustiça que aquela lei criara e para o risco de, pela primeira vez, os cargos governativos serem ocupados por pessoas incapazes. Em vão. Ninguém quis ouvir as vozes avisadas e o País entrou, pela primeira vez, em crise. E o País tornou-se injusto.
7 comentários:
:)
Era interessante leres o que escrevi.
Ainda há-de chegar o tempo em que iremos ver políticos a quererem mudar de sexo para poderem atingir um lugar ao sol :)
JR
Tudo pela Nação, caríssimo JR. :)
Isto é um post irónico?
Ecila: pelo menos tentativa de. Sou feminista e a favor das quotas tal como está previsto, ou seja, com revisão da situação atempadamente.
;) :) vivam as mordidelas...assim
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