quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

What the fuck?*

"Finalmente, a crónica é propositadamente críptica e chocante na sua linguagem, exibindo assim na sua própria construção o tipo de criptomania que só é apreciada num contexto de opressão social em que o leitor sente que poder parafrasear umas partes dá prestígio social. Mas como a crónica não se insere nesse contexto, não suscita o interesse hermenêutico que suscitaria se o estivesse."
Desidério Murcho, sobre a crónica do Público (post no De Rerum Natura)

Para uma crónica críptica (a primeira) um título condizente (o deste post).

1 comentário:

Su disse...

..ops mas como é que desiderio (ardente/desejo) pode ser murcho?

há coisas que nem a hermeneutica explica................

agora ficarei para sempre "inquieta"

mas isso, sou eu.....

jocas maradas ..sempre