"Finalmente, a crónica é propositadamente críptica e chocante na sua linguagem, exibindo assim na sua própria construção o tipo de criptomania que só é apreciada num contexto de opressão social em que o leitor sente que poder parafrasear umas partes dá prestígio social. Mas como a crónica não se insere nesse contexto, não suscita o interesse hermenêutico que suscitaria se o estivesse."
Desidério Murcho, sobre a crónica do Público (post no De Rerum Natura)
Para uma crónica críptica (a primeira) um título condizente (o deste post).
1 comentário:
..ops mas como é que desiderio (ardente/desejo) pode ser murcho?
há coisas que nem a hermeneutica explica................
agora ficarei para sempre "inquieta"
mas isso, sou eu.....
jocas maradas ..sempre
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