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por vezes apetece-me fazer minhas as palavras dos outros: sempre tão perfeitas, tão sem malícia, tão pensadas e divinalmente depositadas no teclado. A extremidade da caneta treme só de sentir o aproximar daquele pensamento tão sublime que só pode sair daquele cérebro (ó, quanto neurónios sinapsados comporta aquele crânio!).
Por vezes, apetece-me não ser tão banal - normal - e cometer um daqueles actos que nos outros ganham significado.
Por vezes, apetece-me não ser tão banal - normal - e cometer um daqueles actos que nos outros ganham significado.
Picture by Stettner
1 comentário:
como percebo...
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