E sinto que algo faço, ao deambular pelas ruas da cidade acompanhada pelos alunos que repetem o poema e encontram-lhe beleza que não resiste à sala de aula. É nestes instantes, ao acaso, que o embalo da poesia não lhes é tão estranho ou distante.
"(...)
e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia"
e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia"
( Al Berto)
2 comentários:
O peixe dos centros comerciais.
Harmoniosamente atípico. :)
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