Por convicção (da polícia) de se tratarem de falsas denúncias:
"She told me she did not believe she had been raped. She was just annoyed that (the alleged offender) had not stopped having sex with her when she said no."
Cá para mim, eu também ficaria bastante annoyed... melhor, ficaria furibunda - a ponto de ficar traumatizada, mas desconfio que este detective soubesse o que isso é. Da minha parte, recomendo-lhe umas leituras sobre coping:
"Coping (Serra, 1988) é o termo que se aplica às estratégias que o indivíduo utiliza para lidar com situações indutoras de stress (dano, ameaça ou desafio). A ameaça envolve uma antecipação de algo que pode vir a acontecer; os esforços de coping centram-se, pois, no futuro, de forma a que o indivíduo consiga manter o seu estatuto ou neutralize os aspectos maléficos da situação. No caso das situações de dano, as tentativas de coping são dirigidas ao presente, em termos de tolerância ou de reinterpretação do mal sucedido. No caso das situações de desafio, o indivíduo sente que as exigências podem ser alcançadas ou ultrapassadas; neste caso, pode ocorrer uma distorção da realidade ou uma forma de auto-engano, não sendo qualquer delas adequada."
Em todo o caso, fica a questão: o facto de acreditarmos torna mesmo os factos reais? Será que só por eu acreditar que ganho bem, passarei efectivamente a ser bem remunerada?
segunda-feira, 17 de março de 2008
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3 comentários:
Se assim for... eu acredito. Fervorosamente.
eu já abandonei essa crença!
O desejo de acreditar naquilo que não existe, de nos convencermos que é verdade qualquer coisa - digo mesmo - qualquer coisa tem um rótulo que seria divertido se não fosse trágico - negação.
Negação.
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