A minha vizinha tem dois rapazinhos que, como todas as crianças normais, fazem birras, dão gargalhadas, lutam e gritam muito.
Ouço também as sucessivas repreensões da “mãe educadeira” e, logo a seguir, a choradeira habitual de uma das crianças.
Ouço também as sucessivas repreensões da “mãe educadeira” e, logo a seguir, a choradeira habitual de uma das crianças.
Este festival sonoro é só aos fins-de-semana, e só quando estou ou vou à cozinha. Mas o mais engraçado disto tudo é quando o menino (não sei qual, pois nunca os vi!) vai interrompendo o seu choro contestatário para se certificar de algo que o preocupa ou, melhor, o desespera: “ MÃE, TU JÁ NÃO ME AMAS?!”. Nessas alturas, saio sempre da cozinha a correr para não ouvirem as minhas gargalhadas.
6 comentários:
Queda para a tragicomédia, é o que é.
Mas isso é absolutamente lindo...
O contexto e a frase têm tudo a ver com a Mafalda do Quino...
Que inveja... ;)
p.s. e de repente... entrou uma saudade pintada a quadrados...
O gajo é um manipulador refinado.
uma chapada nas ventas.
Da Mãe ou do petiz?
do rapazito, ora. tá mesmo a pedi-las, isso e que a mãe deixe de o amar para sempre.
curioso teres colocado mãe com maiúscula. espero que esteja tudo óptimo por estes lados. muitas saudações e paz acima de tudo.
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