quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Há muito a ouvir e a gostar cada vez mais


Meu amor adeus
Tem cuidado
Se a dor é um espinho
Que espeta sozinho
Do outro lado
Meu bem desvairado
Tão aflito
Se a dor é um dó
Que desfaz o nó
E desata um grito
Um mau olhado
Um mal pecado
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Porque não me vês
Maresia
Se a dor é um ciúme
Que espalha um perfume
Que me agonia
Vem me ver amor
De mansinho
Se a dor é um mar
Louco a transbordar
Noutro caminho
Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
"Porque não me vês" In Por este rio acima

5 comentários:

Woman Once a Bird disse...

Há muito que não ouço. Saudades.

Anónimo disse...

...e eu que não suporto a voz do Fausto e aquele tom monocordico, entre o choroso e o cansado com que nos embala e adormece.
Muitas vezes é preciso que nos chamem a atenção para apreciarmos para além do embrulho.
De facto é muito bonito.
Obrigado.

Anónimo disse...

Apetece-me responder que te vi.

feniana disse...

muito belo. muito sensual.
fausto e a sua música.
sempre perto. este CD.

linda nefertiti.obrigada.

Sancho Gomes disse...

Há muito que ouço e adoro. Fausto sempre!