quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A César o que é de César.

A boçalidade, que já se sabe ser mal que afecta a ALR não se fica por aí. É curioso constatar que, aquando deste género afirmações ridículas sucessivamente se lê por aí o esfregar de mãos de pessoas dispostas a estender maliciosamente o tapete às idiotices proferidas. Pior a emenda que o soneto: se são ridículas as afirmações, idiotas costumam ser as respostas. Tanto quando sei, as Regiões Autónomas e nomeadamente a Região Autónoma da Madeira não serão um universo separado de um País que se quer uno. E, tanto quanto sei, grande parte dos portugueses continentais não se revê nas afirmações dos orgãos de poder. Nem sequer, na maior parte das patacoadas proferidas pelos seus Presidentes de Câmara. Daí que me faça espécie que, perante as arrozoadas de membros da ALR ou do GR assumam-nas como expressão do sentir e pensar da população madeirense. É intelectualmente desonesto evocar os madeirenses que optaram por residir no Continente, esquecendo (propositadamente ou não), os Continentais que optaram por fazer o percurso inverso. Ou que por cá também se pagam impostos e taxas e o diabo a quatro.

3 comentários:

r disse...

woman, ele há tomadas de posição, quer dizer, manifestações superficiais de opinião que não vale a pena (simples modo de expresão). Tomar a parte pelo todo é ignorância.
Ainda há pouco, fiz um comentário, na linha do teu texto... é que, por exemplo, a expressão «jardinismo», como se traduzisse o tal pensar e sentir de modo universal e afins já me enjoa, mas deixá-los confundir o cú com as calças.

(isto é só um desabafo, que não me calo, se for preciso até lhes faço um desenho)

Sancho Gomes disse...

"É intelectualmente desonesto evocar os madeirenses que optaram por residir no Continente (...)"

Não é desonesto, é apenas imbecil. E quem sustenta argumentos destes não merece qualquer outra resposta.

Woman Once a Bird disse...

É mesmo essa a expressão: este tipo de tomada de posição provoa náuseas.