Às quintas-feiras marco o ponto na Oficina de Aprendizagem. As crianças vão lá, ou porque lhes apetece ou porque os professores obrigam, e fazem actividades relacionadas com as diversas áreas disciplinares.
Ao longo deste ano lectivo, foram vindo crianças que, no entender dos seus professores e educadores, precisam de apoios… e eu estou lá para os apoiar.
Tenho crianças que frequentam o 5º ano, o que nem sempre é fácil para mim, pois quanto mais pequenas, mais complexo se torna o acto da comunicação e esta experiência leva-me a afirmar que os educadores de infância e os professores primários são uns verdadeiros heróis!
Também é verdade que me divirto imenso e concordo que as crianças são o melhor que há no mundo! Também concordo que são do mais barulhento que há e, quase que aposto, que a colega que dá apoios aos alunos do Secundário, numa mesa ao meu lado, concorda comigo, pelos olhares que lança… está tudo dito!
Habitualmente, converso com elas, lemos histórias e elas escrevem sempre qualquer coisa sobre o que se falou. Depois, eu corrijo e elas reescrevem.
Apesar de alguma confusão e da muita “melgação”, pois não dão um passo sem mim, consigo obter trabalhos bastante originais.
Familiarizei -me com o ritmo daquelas crianças, gosto de estar com elas e da confusão que conseguem "organizar". Tenho dois gémeos que não os distingo, digo os nomes ao calha e um deles responde ou corrige-me quando é o caso; um N. que não consegue estar quieto nem calado por um segundo... e tenho outros mais, cheios de definições personalizadas.
Hoje, depois de eu ter perguntado ao N. pelos seus óculos, ele sai-se com esta: “Eu não os trago porque com eles pareço um doutor e eu não quero ser doutor, quero ser engenheiro!”. Então, perante tal preconceito declarado e declamado, disse-lhe que, mesmo parecendo um doutor, eu exigia os óculos para as minhas aulas!
Ao longo deste ano lectivo, foram vindo crianças que, no entender dos seus professores e educadores, precisam de apoios… e eu estou lá para os apoiar.
Tenho crianças que frequentam o 5º ano, o que nem sempre é fácil para mim, pois quanto mais pequenas, mais complexo se torna o acto da comunicação e esta experiência leva-me a afirmar que os educadores de infância e os professores primários são uns verdadeiros heróis!
Também é verdade que me divirto imenso e concordo que as crianças são o melhor que há no mundo! Também concordo que são do mais barulhento que há e, quase que aposto, que a colega que dá apoios aos alunos do Secundário, numa mesa ao meu lado, concorda comigo, pelos olhares que lança… está tudo dito!
Habitualmente, converso com elas, lemos histórias e elas escrevem sempre qualquer coisa sobre o que se falou. Depois, eu corrijo e elas reescrevem.
Apesar de alguma confusão e da muita “melgação”, pois não dão um passo sem mim, consigo obter trabalhos bastante originais.
Familiarizei -me com o ritmo daquelas crianças, gosto de estar com elas e da confusão que conseguem "organizar". Tenho dois gémeos que não os distingo, digo os nomes ao calha e um deles responde ou corrige-me quando é o caso; um N. que não consegue estar quieto nem calado por um segundo... e tenho outros mais, cheios de definições personalizadas.
Hoje, depois de eu ter perguntado ao N. pelos seus óculos, ele sai-se com esta: “Eu não os trago porque com eles pareço um doutor e eu não quero ser doutor, quero ser engenheiro!”. Então, perante tal preconceito declarado e declamado, disse-lhe que, mesmo parecendo um doutor, eu exigia os óculos para as minhas aulas!
5 comentários:
Nefertiti linkei o teu post.
um beijo. ( tb sei que usas óculos!)
tive que fazer correcções... depois de um dia com tanta criançada. é esgotante : ))
No pavilhão 1 da minha escola (maioritariamente alunos de 5º e 6º ano), mediram os decibéis nos intervalos: mais elevado que na discoteca...
;;) beijo linda (S)
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