Passei a tarde com Mário. A tarde de Terça, note-se aquela que não consigo descodificar no seu Dias Desta Semana. Só lhe percebo a quinta-feira, porque FALA A QUINTA-FEIRA. Mas só quando precedida pela quarta e seguida pela sexta.
Ouço-o dizer, só com os lábios (já sem a raiva a nascer-lhe nos dentes*) que deixou de gostar da poesia das palavras. Porque o poema exige que se descreva - o amor pela rapariga do quarto andar, diz ele. Ficou-lhe o gosto pela (poesia da) pintura (da poesia), que é liberta de sentido, pelo menos, à primeira vista.
Mas Mário, na tua poesia (das palavras) sente-se o pulso de todos nós.
* Escandalosamente roubada a Sérgio Godinho.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
por acaso tb despertou a minha atenção!
Enviar um comentário