sábado, 17 de março de 2007

Um nó na garganta, de cada vez que tomo consciência do nó dos outros. A minha condição nunca passou por (querer) um filho. Mas tenho estado atenta ao sonho dos outros. Apanho as angústias e não sei que fazer com elas. Não sei que fazer. Não sei.

4 comentários:

Anónimo disse...

Fé...

Anónimo disse...

Hoje fiz uma brincadeira (talvez não fosse...) com o desejo de ter filhos, mas tenho plena consciência da angústia de muitas mulheres e homens. Conheço, pessoalmente, um caso.
Nefertiti, tem razão. Acreditar!

Anónimo disse...

Acreditar é a única coisa que às vezes lhes resta, quando dizem com toda a firmeza e apesar das turbulências a que os seus corpos e mentes já foram sujeitos: "Vou ser mãe, só não sei ainda quando..."

Quanto ao país, é tempo de despertar para a urgência da regulamentação da Lei da Procriação Medicamente Assistida, aprovada desde Julho de 2006.Curiosamente, o Governo definiu com carácter prioritário a regulamentação da nova lei do aborto....

Bem lembrado WOAB

Edelweiss disse...

Só quem passa por isso sabe o que se sente, e como essa situação muda para sempre uma pessoa, indepentemente do final ser feliz ou não. É uma dor que nunca mais se esquece.