Lamentável, que um documentário como o que passou 2ª feira na 2:, comece às 23.30. Porque tal significa que muitos não o podem sequer ver; porque tal significa que a maior parte dos restantes não resiste até ao fim (pecadora desta hipótese me confesso); e finalmente, porque tal significa que muito poucos resistiram até ao fim. E, para todos os efeitos, os julgamentos de Nuremberga pedem mais do que resistência e luta contra o sono.
Ou melhor, pedem outro tipo de luta contra outro tipo de sono.
Consegui, contudo, resistir até ao final da parte que dizia respeito a Albert Speer. De certa forma, o único que soube jogar em Nuremberga como, de resto, o soube fazer ao longo da sua convivência e conivência com o regime nazi. E por isso, anos mais tarde considerou que a melhor qualidade para sobreviver em política seria o carisma. Não errou então, não erraria agora se repetisse a advertência, que espelha bem (cada vez mais) os meandros dos corredores da coisa (que se torna) pública.
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
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2 comentários:
és genial! magnífica composição! abraço
Excelente documentário. Por acaso já tinha visto a parte final num dos canais da cabo... mas agora tive a oportunidade de o ver na totalidade e completamente por acaso (estava a fazer zapping).
A reconstituição do julgamento intercalada com imagens de época é uma montagem fenomenal.
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