Ri-me com vontade, ao ler a entrevista a Bill Emmott, na Visão desta semana. É que a certa altura, perante uma pergunta inspiradíssima, a saber, "Como pode um pequeno País como Portugal tirar vantagens da globalização, em vez de ser esmagado por ela?", o cândido senhor responde com: "Utilizando os seus recursos humanos, investindo em educação de elevada qualidade e certificando-se de que a sua economia é flexível (...)." Estamos mesmo completamente perdidos, não estamos?
sábado, 23 de setembro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Pela excelência na educação certamente não será ... Isto é ao gosto do freguês, e cada vez mais se apresentam medidas estapafúrdias embaladas em pacotes de milagre. A última da abolição do exame de filosofia para ingresso na universidade matou-me. Mas bate-se palmas e diz-se que a senhora e o seu séquito são do melhor que apareceu por aquelas bandas.
Penso que sim, que estamos.
Aqui tentam-se matar as escolas profissionais.
Aqui tenta-se dar canudos a gente que devia estar a plantar batatas, para se dizer que há muitos canudos.
Aqui promove-se a mediocridade engravatada e enxovalha-se os bons profissionais de fato de macaco e mangas arregaçadas.
Aqui ainda se acredita que o próximo político a sair do baralho ainda pode ser o D. Sebastião, apesar da experiência nos dizer que continuam todos a ser medíocres e clubistas.
Aqui prefere-se ir fazer uma manifestação a favor do Vale e Azevedo do que parar o país quando são criativos o suficiente para ainda destruírem mais o sistema de educação que temos.
Aqui a esperança ainda é a última a morrer? Sim. Sim. Fiquem com a esperança e continuem a não fazer nada.
Enviar um comentário