"A urgente vocação do poema é o espaço
e por isso ele quer romper o interior onde acena
com vagos sinais para o que ainda não existe
para que nele cresça tudo o que vai perder
e por isso ele quer romper o interior onde acena
com vagos sinais para o que ainda não existe
para que nele cresça tudo o que vai perder
(...)
Nunca o poema é como uma árvore ou como um corpo
mas toca a sua própria fome com o espaço
embora nunca encontre a sua morada nem o seu solo."
António Ramos Rosa
mas toca a sua própria fome com o espaço
embora nunca encontre a sua morada nem o seu solo."
António Ramos Rosa
1 comentário:
Uma bela homenagem à poesia!
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