«And of course I am afraid, because the transformation of silence into language and action is an act of self-revelation, and that always seems fraught with danger.(...).
In the cause of silence, each of us draws the face of her own fear - fear of contempt, of censure, or some judgment, or recognition, of challenge of annihilation. But most of all, I think, we fear the visibility without which we cannot truly live. (...). Because the machine will try to grind you into dust anyway, whether or not we speak. We can sit in our corners mute forever while our sisters and ourselves are wasted, while our children are distorted,while our earth is poisoned; we can sit in our safe corners mute as bottles, and we will still be no less afraid.»
Audre Lorde (2007).«Transformation of Silence» In Sister Outsider. Berkeley: Crossing Press, p.42
Este ensaio em particular, «Transformation of Silence», datado de 1977 é absolutamente atual e atinge qualquer um de nós, homens ou mulheres, que sustentamos nos nossos quotidianos silêncios, os nossos e os de outros, Exatamente por medo.
Cada qual escolha o(s) seu(s).
Tem sido um verdadeiro prazer, conhecer a escrita de Audre Lorde. No que diz respeito a este livro, uma compilação de ensaios e discursos da poetisa (uso a palavra poetisa, sem qualquer desmerecimento. Os poetas não são maiores ou melhores do que as poetisas. As poetisas são mulheres, os poetas são homens. Nada mais.). Mulher, negra e lésbica, é realmente muito interessante ler uma voz que nos guia pelos meandros de uma tripla discriminação . E sim, é feminista.
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