terça-feira, 18 de fevereiro de 2014


Após todas entrevistas, conferências de imprensa, reportagens, discussões, denúncias, artigos de opinião, e processo-crime, nem se cumpre um período de nojo. 
Hoje, havia praxantes e praxados/as no jardim do Campo Grande.

Como se nada tivesse acontecido. Como se não houvesse um antes e um pós-Meco. É como se, vestidos daquela maneira - em contraste com os vestidos à futrica - dissessem: queremos lá saber do Meco para alguma coisa. Quem manda aqui somos nós. 

Não, não é um ato de coragem ou de rebeldia. Quem precisa de se afirmar à custa da humilhação alheia está condenado/a a ser um/a cobarde para sempre.
É um ato de cobardia - precisamente porque sabem de antemão que nada irá acontecer. Porque nunca nada aconteceu, exceto para as vítimas e,  nos casos mortais, também para  as suas famílias.

Reblogged from This isn't Happiness


Ah, esqueci-me, era tudo integração. Em Fevereiro ainda precisam de (mandar) rastejar e comer relva para (se) integrarem. E eu achar que era só no início das aulas.

Julgo que, contrariamente ao que fui ouvindo, em Setembro nada mudará. Para quem não quer participar mas se sente coagido/a ou pressionado/a a fazê-lo não haverá diferenças. A hostilidade permanecerá igual.

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